Histórias e tensões em torno da medicalização da reprodução
DOI:
https://doi.org/10.22409/rg.v6i1.206Resumo
Analisando a medicalização da gravidez e do parto, base da institucionalização da obstetrícia e da ginecologia no século XIX, identifica-se uma distinção cada vez mais nítida entre a prática sexual e os eventos relacionados à reprodução. Nas discussões em torno de temas como o exame ginecológico ou o uso da anestesia no parto, os médicos tentavam dissociar o ato sexual - temas considerado imoral e que não deveria merecer a atenção d eum médico honesto - do nascimento e maternidade- eventos considerados "sagrados". Esta distinção permitiu que os médicos tivessem legimitidade para tratar dos corpos das mulheres sem comprometer sua honra sexual e sem peigos para as novas especialidades médicasDownloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2012-11-14
Edição
Seção
DOSSIÊ PARTO, PARTEIRAS E MATERNIDADE