Histórias e tensões em torno da medicalização da reprodução

Autores

  • Fabíola Rohden

DOI:

https://doi.org/10.22409/rg.v6i1.206

Resumo

Analisando a medicalização da gravidez e do parto, base da institucionalização da obstetrícia e da ginecologia no século XIX, identifica-se uma distinção cada vez mais nítida entre a prática sexual e os eventos relacionados à reprodução. Nas discussões em torno de temas como o exame ginecológico ou o uso da anestesia no parto, os médicos tentavam dissociar o ato sexual - temas considerado imoral e que não deveria merecer a atenção d eum médico honesto - do nascimento e maternidade- eventos considerados "sagrados". Esta distinção permitiu que os médicos tivessem legimitidade para tratar dos corpos das mulheres sem comprometer sua honra sexual e sem peigos para as novas especialidades médicas

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Publicado

2012-11-14

Edição

Seção

DOSSIÊ PARTO, PARTEIRAS E MATERNIDADE