O USO DA HISTÓRIA ORAL NO PROCESSO DE ESCUTA ÀS MULHERES, MÃES DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA: “PODE A MULHER SUBALTERNA FALAR? ”
DOI:
https://doi.org/10.22409/rg.v19i2.1248Palavras-chave:
Subalternidade, Silenciamento, Vozes femininasResumo
O presente artigo analisa o conceito de subalternidade à luz das
contribuições de Spivak (2010). Objetivamos identifcar traços de subal-
ternização no diálogo entre a escola e as mães de crianças com defciência,
na medida que a primeira intenta falar dos sujeitos e não com os mesmos ou
seus responsáveis, representados na maioria das vezes pelas mães. O estu-
do em questão apontou-nos que, apesar da escola ser um espaço regido por
mulheres segue reproduzindo marcas históricas de silenciamento das vozes
femininas. Nesse contexto, a história oral contribui para elucidação das ex-
periências de tais mulheres no processo de acompanhamento do cotidia-
no dos flhos com defciência e os conhecimentos advindos de suas táticas.