Reflexos da crise econômica e sanitária no mercado de trabalho brasileiro: resiliência ou aprofundamento do hiato de gênero e interseccional?
Resumo
O objetivo deste texto foi analisar a desigualdade de gênero e interseccional no mercado de trabalho brasileiro, considerando as crises econômica e sanitária de COVID-19. Por meio de modelos de probabilidade, estimou-se como o fato de ser mulher e ser negra impactou na participação econômica, na desocupação e informalidade, usando a PNAD Contínua de 2012 a 2020. Os resultados não evidenciam que a crise econômica penaliza mais as mulheres e as negras. No caso da crise sanitária, há piora no hiato de gênero e interseccional no que se refere a proteção trabalhista, mas os resultados são divergentes nos outros indicadores.
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Copyright (c) 2024 Luana Passos, Danielle Carusi Machado, Júlia Freitas de Lima
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