Autoetnografia e visibilidade de mulheres pesquisadoras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/3dh22t12

Resumo

O objetivo é enfrentar a autoetnografia, à luz de trabalho de campo realizado pelas autoras, a fim de estabelecer um diálogo com os preceitos desta prática, concentrando a discussão em torno de um aspecto central para a etnografia: a reflexividade científica. Busca-se uma definição e crítica da autoetnografia em Caroline Ellis (1999), entre outros autores. Os contextos específicos das pesquisas em questão não contemplavam a autoetnografia como caminho metodológico possível, mas ela se impôs como uma alternativa para que se incluíssem dados observados na vida privada das investigadoras, os quais envolvem filhos, suscitando questões éticas, de resistência e de gênero.

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Biografia do Autor

  • Cláudia da Silva Pereira, PUC-Rio - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

    Doutora e Mestre em Antropologia Cultural pelo PPGSA (IFCS-UFRJ).
    Pesquisadora e Professora Associada do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUC-Rio,
    dedica suas pesquisas às culturas juvenis e suas representações na publicidade. Em 2018,
    realizou estágio pós-doutoral no ICS – Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa,
    sob a supervisão do Professor José Machado Pais. É autora e organizadora de diversos livros,
    entre eles Brazilian Youth: Global Trends, Local Perspectives (2020), publicado pela Editora
    Routledge, New York & London. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Bolsista Cientista do Nosso Estado da FAPERJ.

  • Marcella Silva Azevedo, PUC-Rio - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

    Jornalista, Mestre e Doutora em Comunicação pela PUC-Rio.
    Possui artigos publicados em anais de congressos e de importantes periódicos da área, além de
    capítulos em livros. Dedica-se a pesquisas que abordam relações entre juventude e consumo,
    especialmente a partir dos estudos da antropologia do consumo, da cultura material e das
    representações sociais juvenis em diferentes suportes midiáticos.

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Publicado

20-10-2024

Edição

Seção

ARTIGOS