CORPO-RUPTURA, AUTOETNOGRAFIA E DESOBEDIÊNCIA EPISTÊMICA NAS VIVÊNCIAS DE UMA SUJEITA TRANS-TRAVESTI NA ACADEMIA
DOI:
https://doi.org/10.22409/rg.v25i2.65592Palavras-chave:
Pessoas Transgênero; Estudos de Gênero; CisnormatividadeResumo
Por meio de uma autoetnografia conduzida pela primeira autora, este artigo investiga como a cisgeneridade opera como estrutura normativa que perpetua violências cisgêneras nas trajetórias acadêmicas de pessoas trans-travestis. Ancorado no transfeminismo e na desobediência epistêmica, articula vivências pessoais à crítica de hierarquias de saber, promovendo pluralidade e insurgência epistemológica. Entre os resultados destacam-se a desnaturalização das violências cisgêneras, nomeadas “cislenciamento”, e a proposição de uma epistemologia insurgente que utiliza a autoetnografia como ferramenta de transformação política, desafiando estruturas excludentes e reafirmando a importância de epistemologias transfeministas e decoloniais na produção de conhecimento acadêmico e social.
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