AS ESTRUTURAS QUE PERMEIAM O SER MÃE E SER MULHER: UMA QUESTÃO DE SAÚDE MENTAL E GÊNERO

Autores

  • Samira Monteiro UFCG
  • Regina Azevedo Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
  • Yasmim Campos Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
  • Stefanny Farias
  • Juliana Ricarte

Resumo

O presente artigo teve como objetivo principal investigar a pressão social exercida
sobre as mulheres a partir de uma perspectiva sócio-histórica, bem como averiguar os
impactos no processo de subjetivação do sujeito mulher, tal qual a saúde mental delas.
Sob esse viés, foram entrevistadas 25 mulheres mães, com idades diferentes e em locais
distintos. Utilizamos a Análise de Discurso de Bardin objetivando compreender quais as
estruturas presentes nas falas das participantes. Sendo assim, conclui-se que o conceito
de “se tornar mulher e mãe” na nossa sociedade é atravessada por estruturas que vão além
do sujeito enquanto indivíduo. Todavia, as estruturas sociais permeiam as condições em que
o desejo para performar a maternidade podem interferir diretamente na sua constituição.
Nesse sentido, as principais estruturas destacadas nesta análise são a forte presença da
Religiosidade, das Relações Amorosas e Familiares e dos Dispositivos de Subjetivação. 

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Publicado

2024-12-21

Edição

Seção

ARTIGOS