LITURATERRA [Resenha: 2020, 2] Sexualidade, religião, práticas econômicas em John Maynard Keynes

Autores

  • Gizlene Neder Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ

DOI:

https://doi.org/10.15175/1984-2503-202012209

Resumo

As resenhas, passagens literárias e passagens estéticas em Passagens: Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica são editadas na seção cujo título apropriado é LITURATERRA. Trata-se de um neologismo criado por Jacques Lacan,[1] para dar conta dos múltiplos efeitos inscritos nos deslizamentos semânticos e jogos de palavras tomando como ponto de partida o equívoco de James Joyce quando desliza de letter (letra/carta) para litter (lixo), para não dizer das referências a Lino, litura, liturarios para falar de história política, do Papa que sucedeu ao primeiro (Pedro), da cultura da terra, de estética, direito, literatura, inclusive jurídicas – canônicas e não canônicas – ainda e quando tais expressões se pretendam distantes daquelas religiosas, dogmáticas, fundamentalistas, para significar apenas dominantes ou hegemônicas.


[1] LACAN, Jacques. Outros Escritos. Tradução de Vera Ribeiro; versão final Angelina Harari e Marcus André Vieira; preparação de texto André Telles. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2003, p. 11-25. LACAN, Jacques. Autres Écrits. Paris: Seuil, 2001.

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Biografia do Autor

Gizlene Neder, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ

Graduada em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1973). Mestre em Ciência Política pelo IUPERJ (1979), doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (1987). Realizou pesquisa de pós-doutorado na Biblioteca Nacional de Lisboa (1999), como Bolsista de Investigação da Fundação Luso-Brasileira para o Desenvolvimento dos Povos de Língua Portuguesa. Em 2010 foi contemplada com Bolsa de Investigação para Estrangeiros da Fundação Calouste Gulbekian, Lisboa (Portugal), que fomentou a realização de estágio de pós-doutorado. Cientista do Nosso Estado (FAPERJ), triênio 2009/2011. É professora universitária na área de História desde 1974; e teve seu primeiro projeto de pesquisa fomentado pelo CNPq em 1977. Foi Bolsista de Produtividade do CNPq entre 1984 e 2000 (Pesquisadora I-C); retornou ao programa de Bolsas de Produtivdade em 2005. Atualmente é professora Associada IV da Universidade Federal Fluminense, atuando no Departamento de História desde 1977; e no Programa de Pós-Graduação em História (desde 1987). Tem experiência na área de História, com ênfase em Teoria da História e História Moderna e Contemporânea. Foi professora e pesquisadora na área de Ciência Política , com ênfase em Teoria Política, entre 1987 e 1992. Atua principalmente nos seguintes temas: história do poder e da política; história das idéias políticas e da cultura política; história do direito e das instituições. Atua, desde 2006, na Comissão de Biblioteca do PPGH/UFF, que vem ampliando o alcance das modernizações empreendidas para toda a área de ciências humanas e sociais da UFF (projetos contemplados com recursos do PROINFRA-Finep de 2008 e 2009, Pró-Equipamentos da CAPES 2008-2010 e Apoio à Bibliotecas-FAPERJ 2009). Coordena projeto integrado de pesquisa dentro do Edital Pensa Rio (FAPERJ), triênio 2012-2014 e é Editora de Passagens. Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica - http://www.historia.uff.br/revistapassagens/

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Publicado

2020-05-31 — Atualizado em 2024-05-29

Versões

Como Citar

Neder, G. (2024). LITURATERRA [Resenha: 2020, 2] Sexualidade, religião, práticas econômicas em John Maynard Keynes. Passagens: Revista Internacional De História Política E Cultura Jurídica, 12(2), 325-337. https://doi.org/10.15175/1984-2503-202012209 (Original work published 31º de maio de 2020)

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