ESTUDO DA CAPACIDADE DE CARGA DA TRILHA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO PARQUE NATURAL MORRO DO OSSO, PORTO ALEGRE (RS)
Keywords:
Unidade de Conservação, Uso Público, Visitação, ImpactosAbstract
The Protected Area are territories with defined limits and established by the public power, whose purpose is to protect natural ecosystems and endangered species. The Morro do Osso Natural Park is an integral Protected Area, which houses an important area of Atlantic Forest and fields in the city of Porto Alegre, Rio Grande do Sul. The present study aimed to calculate the carrying capacity of the Environmental Education Trail of the Park, contributing to the management of the public use of the area, seeking to minimize the negative impacts on it. For this, the calculation methodology was used in three steps: Physical Carrying Capacity (PCC), Real Carrying Capacity (RCC) and Effective Carrying Capacity (ECC). The daily RCC for the trail was estimated at 140 visits or seven groups of 20 visitors. However, with the current management capacity, ECC was estimated in only 25% of this total, and the number of guiding visitors enabled to act on the trail was the limiting factor. It is understood that efforts to enable new guiding visitors for the trail are critical to achieving the estimated RCC.
Downloads
References
ARAÚJO, S. M. S.; SILVA, E. L. (2006) Ecoturismo, desenvolvimento sustentável e planejamento: política brasileira e potencialidades do Sertão Paraibano. Caderno Virtual de Turismo, Rio de Janeiro, v. 6, n. 3, p. 64-72.
BRASIL. (Casa Civil). (2000) Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o Art. 225 § 1o, Incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF.
BRASIL. (Ministério do Turismo). (2010) Ecoturismo: orientações básicas. 2. Ed. Brasília: Ministério do Turismo.
CIFUENTES, M. (1992) Determinación de capacidad de carga turística en áreas protegidas. Informe Técnico Nº 194 CATIE/PMIRN. Turrialba, Costa Rica.
CORDEIRO, I. D; KÖRÖSSY, N; SELVA, V. (2013) Determinação da capacidade de carga turística através do método cifuentes el al. (1992): Aplicação à Praia dos Carneiros (Tamandaré/PE). Revista Turismo Visão e Ação. v. 15, n.1, p. 57-70.
CORREIA, B. H. (2014) Trilha do Bolonha: análise da capacidade de carga turística como ferramenta de desenvolvimento turístico e uso racional de espaços públicos naturais em área urbana. In: V CONGRESSO BRASILEIRO DE GESTÃO AMBIENTAL, Belo Horizonte/MG. Disponível em: https://www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2014/XI-094.pdf.
DA SOLLER, J.; BORGHETTI, C. (2013) Capacidade de Carga Turística: Um Estudo no Caminhos Rurais de Porto Alegre, RS. Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, v. 57, n. 3, p. 511-527.
DELGADO, M. (2007) Análise da Metodologia Criada por Miguel Cifuentes Referente à Capacidade de Carga Turística. Turismo em Análise, v. 18, n. 1, p. 73-93.
GANEM, R. S (org.). (2010) Conservação da Biodiversidade: Legislação e Políticas Públicas. Brasília: Câmara dos Deputados.
ICMBIO (2019). Instituto Chico Mendes em Foco. Edição 503, ano 11. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/downloads/icmbioemfoco503.pdf.
NASCIMENTO, C. A. (2018) Subsídios para o programa de monitoramento e gestão do uso público do Parque Natural Morro do Osso, Porto Alegre, RS. 69 f. Dissertação (Mestrado em Sustentabilidade na Gestão Ambiental) – Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba.
NASCIMENTO, C. A.; CANTO-SILVA, C. R.; TOPPA, R. H. (2021) Visitação e visitantes da trilha interpretativa de uma Unidade de Conservação no sul do Brasil. Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo, v. 14, n. 5, p. 611-629.
NELSON, S. P. (2012) Uso Público nas Unidades de Conservação. In: CASES, M. O. (Org.). Gestão de Unidades de Conservação: compartilhando uma experiência de capacitação. Brasília: Áttema Editorial.
OLIVEIRA, A. C.; PAULA, A. C. G.; MIRANDA, C. C.; ALMEIDA, G. H. S.; FERRARI, E. M. M.; CALDEIRA, B. C. (2018) Estudo da capacidade de carga em trilha no Parque Estadual da Mata do Limoeiro, Itabira. Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo, v. 10, n. 4, p. 789-804.
PEIXOTO, A. L.; MORIM, M. P. (2003) Coleções Botânicas: Documentação da Biodiversidade Brasileira. Ciência e Cultura, v. 55, n. 3, p. 22.
PORTO ALEGRE. (2016) Centro Integrado de Comando. Disponível em: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/ceic/default.php?p_secao=28. Acesso em: 11 nov. 2018.
PORTO ALEGRE. (1994) Lei Complementar n° 334, de 27 de dezembro de 1994. Altera limites de Unidades Territoriais Funcionais cria Área Funcional de Parque Natural, na forma da Lei Complementar n° 43, de 21 de julho de 1979, e dá outras providências. Diário Oficial do Município, Porto Alegre.
PORTO ALEGRE. (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre). (2011) Lei Complementar nº 434, de 1 de dezembro de 1999, atualizada e compilada até a Lei Complementar no 667, de 3 de janeiro de 2011, incluindo a Lei Complementar 646, de 22 de julho de 2010. Porto Alegre. Disponível em: http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/spm/usu_doc/planodiretortexto.pdf. Acesso em: 19 nov. 2018.
RIO GRANDE DO SUL. (1992) Lei Nº 9.519, de 21 de janeiro de 1992. Institui o Código Florestal do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. Diário Oficial do Estado. Porto Alegre, RS. Disponível em: http://www.al.rs.gov.br/filerepository/repLegis/arquivos/09.519.pdf. Acesso em: 19 nov. 2018.
SESTREN-BASTOS, M. C. (Coord.). (2006) Plano de Manejo Participativo do Parque Natural Morro do Osso. Porto Alegre: Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
TABARELLI, M.; PINTO, L. P.; SILVA, J. M. C.; HIROTA, M. M.; BEDÊ, L. C. (2005) Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica brasileira. Megadiversidade. v. 1, n. 1, p. 132-138.
TAKAHASHI, L. Y.; MILANO, M. S. (2002) Preferência e percepção dos visitantes em relação aos impactos do uso público no parque estadual pico do Marumbi e na reserva natural salto Morato. Turismo Visão e Ação, Itajaí, v. 4, n. 12, p. 61-78.
TEIXEIRA, P. R.; OLIVEIRA, L. T. (2015) O Método de Cifuentes e a Avaliação da Capacidade de Carga na Trilha na ‘Serrinha’. São João da Baliza, Roraima. Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, Caxias do Sul, v. 7, n. 1, p. 120-132.
VALLEJO, L. R. (2013) Uso público em áreas protegidas: atores, impactos, diretrizes de planejamento e gestão. Anais – Uso Público em Unidades de Conservação, Niterói, n. 1, v. 1.
VASCONCELLOS, J. M. O. (2006) Educação e Interpretação Ambiental em Unidades de Conservação. Cadernos de Conservação, Curitiba, ano 3, n. 4.
