FISIONOMIA DA VEGETAÇÃO E A VALORAÇÃO CÊNICA DE PAISAGENS EM TURMAS DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO - UFRRJ

Autores/as

  • Lislaine Sperandio Mendes Prefeitura de Niterói
  • Renato Nunes Pereira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Luís Mauro Sampaio Magalhães Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Resumen

A análise cênica da paisagem é de grande valor para a gestão de territórios e pode ser aplicada para o uso público, para o aproveitamento de áreas de lazer, para a educação ambiental, para atividades ao ar livre e de contato com a natureza. Com o objetivo de estudar o efeito de fitofisionomias florestais na valoração de qualidade visual da paisagem, foi realizado um ensaio, com alunas e alunos de três turmas de graduação da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, considerando a hipótese de que paisagens florestais são mais valorizadas do ponto de vista cênico. A avaliação se deu através da utilização de slides com paisagens com e sem formações florestais. Durante a projeção, cada aluno (a) preencheu um formulário, onde era atribuído um valor a cada imagem. Posteriormente foi analisado se havia diferença significativa entre as médias das notas dadas em cada questão através do software estatístico “R”. O teste estatístico t comprovou que há uma diferença entre as notas médias das imagens com e sem formação florestal como componente de paisagem, a um nível de significância de 5%. Com isso, pôde-se observar a predileção, para todas as turmas pesquisadas, por paisagens onde as fitofisionomias florestais atuam como componente cênico. Estes resultados confirmam estudos anteriores, que verificaram uma maior valoração para as paisagens com formações florestais. Esta informação pode servir de subsídio em trabalhos de educação e no planejamento e na gestão de parques e outras áreas para uso público.

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Biografía del autor/a

Lislaine Sperandio Mendes, Prefeitura de Niterói

Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade, Prefeitura de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.

Renato Nunes Pereira, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Professor Adjunto, Departamento de Matemática, Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil

Luís Mauro Sampaio Magalhães, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Professor Associado, Departamento de Ciências Ambientais, Instituto de Floresta, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil

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Publicado

2015-12-31