TRILHAS E TRAVESSIAS COMO FERRAMENTA PARA A CONSERVAÇÃO EM UCS: A EXPERIÊNCIA EM LAPINHA X TABULEIRO, MG
Résumé
Trilhas e travessias são usualmente utilizadas como uma forma de estabelecer uma conexão com o meio natural em si, ligação esta que trocamos há muitos anos por grandes centros urbanos. Desse modo, colocamos em foco a travessia Lapinha x Tabuleiro, inserida na APA Morro da Pedreira, como importante ferramenta para a conservação, uma vez que se faz necessário a contraposição ao avanço indiscriminado dos processos de urbanização e do turismo predatório. Assim, corroboramos aqui com a importância ambiental da Serra do Espinhaço, bem como evidenciamos uma heterogeneidade de unidades paisagísticas perpassadas ao longo de um cruzamento da Serra do Espinhaço, sentido oeste para leste. Contudo, a necessidade de conservação não se faz exclusivamente pelas características fisiográficas da região, mas também pela inclusão de uma dinâmica social da população local inserida nesse espaço.
##plugins.generic.usageStats.downloads##
Références
CODEMIG. Projeto Espinhaço. Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais: s/d. Disponível em: <http://www.codemig.com.br/site/content/parcerias/levantamento_aerogeofisico.asp?id=30&idSubPrj=50&filhoId=51> Acesso em: 02/06/2013.
COSTA, F. Medindo a diversidade. La Insignia. Editora Independente: UnB, 2007.
CPRM. Rochas Carbonáticas do Grupo Bambuí. Disponível em: < http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=261&sid=32> Acesso em: 02/06/2013.
GONTIJO, Bernardo. Uma geografia para a Cadeia do Espinhaço. Megabiodiversdade - Cadeia do Espinhaço: avaliação do conhecimento científico e prioridades de conservação volume 4, N° 1-2, Dezembro 2008. pp. 7-15
GONTIJO, Bernardo. A Ilusão do ecoturismo na Serra do Cipó MG, o caso de Lapinha. Abril de 2003. 210 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável) – Universidade de Brasília. Brasília, DF, 29 de abril de 2003.
IBGE. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012. 271 f., 1° edição.
JACOBI, C. M. e CARMO, F. F. Diversidade dos Campos rupestres ferruginosos no Quadrilátero Ferrífero, MG. Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Minas Gerais. Revista Megadiversidade, v. 4, n.1-2, Belo Horizonte, dezembro de 2008.
JACOBI, C.; CARMO, F. F. e VINCENT, R. C. Estudo fitossiológico de uma comunidade vegetal sobre canga como subsídio para a reabilitação de áeas mineradas no Quadrilátero Ferrífero, MG. Sociedade de Investigadores Florestais, v. 32, n. 2, p. 345-353, Viçosa, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rarv/v32n2/a17v32n2.pdf>.
PORTAL DA SERRA. Lapinha da Serra. Disponível em: < http://www.portaldalapinha.com.br/lapinhadaserra.php> Acesso em: 02/06/2013.
MESSIAS, M. C. T. B. et al. Fitossociologia de campos rupestres quartzíticos e ferruginosos no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. Acta Bot. Bras., v. 26, n. 1, Feira de Santana, março de 2012.
NOGUEIRA, M. M. Os caminhos do Ouro e o registro da vegetação segundo Naturalistas do Século XIX. In: COSTA, A, G. (org). Os Caminhos do Ouro e a Estrada Real. Belo Horizonte: Editora da UFMG; Lisboa: Kapa Editorial, 2005.p. 152-191.
PADOAN, Lucas. Relatório de Campo. Trabalho de conclusão da disciplina Fitogeografia. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2013.
PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil 2013. Disponível em: < http://atlasbrasil.org.br/2013/consulta> Acesso em: 14/10/2013.
RIZZINI, Carlos. (1979). Tratado de Fitogeografia do Brasil: aspectos sociológicos e florísticos. São Paulo: HUCITEC – EDUSP, 1979. 374 p., 2º volume.
VASCONCELOS, Marcelo Ferreira de. O que são campos rupestres e campos de altitude nos topos de montanha do leste do Brasil?. Rev. bras. Bot. [online]. 2011, vol.34, n.2, pp. 241-246. ISSN 0100-8404