USO PÚBLICO DA PRAIA DE GRUMARI, RJ: CARACTERIZAÇÃO DOS VISITANTES

Autores

  • Marcos Aurélio Perroni dos Santos Universidade Federal Fluminense - UFF
  • Rita de Cássia Martins Montezuma Universidade Federal Fluminense - UFF
  • Janice Resende Vieira Peixoto Empresa de Consultoria Ambiental ECP

Resumo

O objetivo do trabalho foi caracterizar o perfil dos visitantes da praia de Grumari, durante o período de agosto de 2015 a julho de 2016. Foi possível identificar o nível de percepção dos usuários sobre a praia, assim como suas preferências e críticas. Para uma análise mais precisa os dados foram segmentados por estações do ano, pois assim, foi possível particularizar, de modo sazonal, o perfil dos visitantes. De um modo geral, o público se mostrou rotineiro, visto que 43% frequenta a praia mais de dez vezes ao ano, são instruídos e oriundos da Zona Oeste da cidade (67,50%). Apresentou ter um conhecimento superficial que a praia estava localizada em uma unidade de conservação (48,50%), o tempo médio de permanência foi de 2 a 6 horas, já o tamanho dos grupos foi, majoritariamente, formado por 2 a 4 pessoas (75%). A principal atividade eleita foi o banho de mar (53%), sendo o mar a maior atrativo. O público se mostrou indiferente ou pouco informado sobre os problemas encontrados na praia (38%), o entendimento sobre a importância da restinga para a praia foi caracterizado como superficial (40%). No verão constatou-se que os visitantes são pouco informados, descentralizados regionalmente, com o maior número de pessoas que visitam a praia pela primeira vez e os maiores grupos. No outono foi identificado um público com maior conhecimento sobre a importância da restinga, mais assíduos na visitação, o maior número de pessoas que estão desacompanhadas e os que mais pediram por segurança. Na estação do inverno foi observado o menor número de pessoas com nível superior (35,14%) e o maior com ensino médio (64,86%). Na primavera, o público foi caracterizado com o maior nível superior (65,22%) e, juntamente com o verão, apresentou o menor conhecimento sobre a unidade de conservação.

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Biografias Autor

Marcos Aurélio Perroni dos Santos, Universidade Federal Fluminense - UFF

PGraduado em Geografia pela Universidade Federal Fluminense – UFF. 

Rita de Cássia Martins Montezuma, Universidade Federal Fluminense - UFF

Docente do Departamento de Geografia da UFF

Janice Resende Vieira Peixoto, Empresa de Consultoria Ambiental ECP

Coordenadora de Projetos da Empresa de Consultoria Ambiental ECP

Referências

O objetivo do trabalho foi caracterizar o perfil dos visitantes da praia de Grumari, durante o período de agosto de 2015 a julho de 2016. Foi possível identificar o nível de percepção dos usuários sobre a praia, assim como suas preferências e críticas. Para uma análise mais precisa os dados foram segmentados por estações do ano, pois assim, foi possível particularizar, de modo sazonal, o perfil dos visitantes. De um modo geral, o público se mostrou rotineiro, visto que 43% frequenta a praia mais de dez vezes ao ano, são instruídos e oriundos da Zona Oeste da cidade (67,50%). Apresentou ter um conhecimento superficial que a praia estava localizada em uma unidade de conservação (48,50%), o tempo médio de permanência foi de 2 a 6 horas, já o tamanho dos grupos foi, majoritariamente, formado por 2 a 4 pessoas (75%). A principal atividade eleita foi o banho de mar (53%), sendo o mar a maior atrativo. O público se mostrou indiferente ou pouco informado sobre os problemas encontrados na praia (38%), o entendimento sobre a importância da restinga para a praia foi caracterizado como superficial (40%). No verão constatou-se que os visitantes são pouco informados, descentralizados regionalmente, com o maior número de pessoas que visitam a praia pela primeira vez e os maiores grupos. No outono foi identificado um público com maior conhecimento sobre a importância da restinga, mais assíduos na visitação, o maior número de pessoas que estão desacompanhadas e os que mais pediram por segurança. Na estação do inverno foi observado o menor número de pessoas com nível superior (35,14%) e o maior com ensino médio (64,86%). Na primavera, o público foi caracterizado com o maior nível superior (65,22%) e, juntamente com o verão, apresentou o menor conhecimento sobre a unidade de conservação.

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Publicado

2017-12-31