“Tornar-se outra pessoa”: Narrativas de transformação subjetiva e processos de distinção entre os jovens estudantes Erasmus em Lisboa
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2014.0i37.a41603Palavras-chave:
Programa ERASMUS, Mobilidade Estudantil, Lisboa, Procura de Distinç.o, Antropologia da Juventude.Resumo
O programa de mobilidade estudantil universitária ERASMUS é bem conhecido em toda a Europa, deslocando anualmente uns 250.000 alunos por 33 países. Os seus princípios de intercâmbio cultural, ensino na pluralidade e mobilidade transnacional fazem dele o programa bandeira dos ideais da União Europeia, com um alto grado de apreciação política e de popularidade geral. Aliás, as experiências de descobrimento pessoal, emancipação e abertura ao cosmopolitismo dos jovens no estrangeiro, constituem um ritual de passo incontornável na cultura juvenil dum determinado grupo social que vai ser caracterizado pelo seu “capital de mobilidade”. Os Erasmus, entre “migrantes estudantis” e “turistas juvenis” chegam entre a maravilha e a comoção num país diferente do seu, adaptam-se ou rejeitam os seus contextos iniciais, buscam novas vidas e finalmente “descobrem-se a sim mesmos” nesse novo lugar. O período Erasmus vai ser marcado pelos processos de trânsito das suas vidas para novas subjetividades, sempre definidas pelas estratégias de distinção e de diferenciação que procurarão respeito dos outros jovens num novo contexto. Neste artigo vamos conhecer os percursos vitais e as modalidades adaptativas de 6 estudantes estrangeiros em Lisboa segundo as suas próprias narrativas de deslocamento juvenil e adaptação urbana.
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