Além das ruínas: a Arqueologia Urbana como modo de reconhecer e fazer conhecer a cidade
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2015.0i38.a41678Palavras-chave:
Arqueologia Urbana, Antropologia urbana, Museu Nacional, campo científico, renovação urbana, Rio de Janeiro,Resumo
O artigo analisa uma tentativa de aproximação e diálogo, no Rio de Janeiro do início dos anos 1980 entre estudos urbanos de várias áreas – Arqueologia, Antropologia, Sociologia, História, Arquitetura e Urbanismo – no contexto da proposta de criação do Laboratório de Arqueologia Urbana no Museu Nacional. Os autores retraçam detalhadamente o contexto e os desdobramentos de um projeto inovador (porém não implementado), inspirado pela então recente experiência etnográfica de Arno Vogel e Marco Antonio da Silva Mello no bairro do Catumbi (Quando a rua vira casa, 1980). Projeto cujo espírito e ambição ajudam a pensar melhor nossos tempos ambíguos quando, paradoxalmente, a sempre renovada exigência de patrimonialização vem acompanhando e justificando uma renovação urbana e humana frenética, muitas vezes violenta, da Zona Portuária e suas adjacências à Praça Tiradentes. Juntamente com seu anexo – o Projeto em questão escrito em 1982 pelos dois autores do referido livro – essa contribuição tira do esquecimento um pedaço importante da história urbana contemporânea do Rio de Janeiro.
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