A vida de um monumento: arquitetura, memória e transformação

Autores

  • Rachel Paterman

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2015.0i38.a41689

Palavras-chave:

Arquitetura, Memória, Etnografia,

Resumo

Neste artigo, discuto uma perspectiva sobre o conceito de memória que emerge  na rotina de conservação de um monumento arquitetônico – o Palácio Gustavo  Capanema. Através da exposição de episódios de trabalho de campo, apresento  e descrevo uma “memória cotidiana”, que se vale de experiências concretas e  individuais do monumento e é operada diante da evidência de transformações  materiais. Ela contrasta com a “memória monumental”, que privilegia as imagens  abstratas do projeto para este edifício e depende de sua estabilidade material. Sugiro  que se, de um lado, a “perspectiva monumental” comporta memórias concluídas,  de outro, a “perspectiva cotidiana” de memória organiza narrativas biográficas do  edifício que se encontram em permanente elaboração. E que, longe de conformar  dimensões separadas, tais perspectivas sobre “memória” participam das mesmas  ações, fazendo-se em curso de modo inseparável na rotina de seus agentes. 

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Como Citar

Paterman, R. (2016). A vida de um monumento: arquitetura, memória e transformação. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, (38). https://doi.org/10.22409/antropolitica2015.0i38.a41689

Edição

Seção

Artigos