Narrativas de memória e performances musicais dos judeus cariocas da “Pequena África”

Autores

  • Daniel Bitter

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2015.0i39.a41734

Palavras-chave:

Judeus cariocas, Praça Onze, Performance musical, Pequena África, Etnicidade,

Resumo

Em 2013, um grupo de aproximadamente vinte músicos, denominado Rancho Carnavalesco Praça Onze (Klezmer Carioca), surgiu na heteróclita cena carnavalesca do Rio de Janeiro. Idealizado por Ricardo Szpilman, membro de uma família de músicos judeus, o grupo desenvolve um trabalho de exploração do repertório de música judaica tradicional do leste europeu, conhecido como klezmer, estabelecendo diálogos criativos com a música brasileira. O argumento destas colagens artísticas é o de que os imigrantes judeus estabelecidos no bairro da Praça Onze, no coração do território conhecido como a Pequena África, na primeira metade do século XX, teriam convivido com os negros recém-libertos, participando da produção de uma cultura popular urbana. Neste texto exploro as modalidades discursivas e performativas destes músicos na construção de pertencimentos étnicos e sociais e de subjetividades expressas na ideia do “judeu carioca”. 

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Como Citar

Bitter, D. (2016). Narrativas de memória e performances musicais dos judeus cariocas da “Pequena África”. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, (39). https://doi.org/10.22409/antropolitica2015.0i39.a41734

Edição

Seção

Dossiê Temático