Performances Afro-diaspóricas e Descolonialidade: o saber corporal a partir de Exu e suas encruzilhadas

Autores

  • Luiz Rufino

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2016.1i40.a41797

Palavras-chave:

corporeidade, diáspora africana, decolonialidade, Exu, encruzilhada

Resumo

O objetivo deste ensaio é estabelecer algumas problematizações sobre as questões concernentes ao corpo, suas performances e identidades na diáspora africana. O exercício analítico aqui proposto se dará, a partir de uma leitura interseccional das práticas do jongo, da capoeira, do candomblé e da umbanda. Ressaltarei, na reflexão proposta, a emergência e o diálogo entre diferentes formas de enunciação circuladas nos campos abordados, assim como o tratamento de algumas categorias conceituais próprias das práticas. Essa tessitura dialógica me proporcionará problematizar, a partir de uma perspectiva em encruzilhadas, a presença das potências do orixá Exu em torno dos ritos aqui destacados. Considero que Exu, enquanto saber praticado nos fluxos da diáspora, dinamiza processos de identificação e de invenção de ações táticas contra o regime da colonialidade. Venho, a defender que é nas dimensões do corpo que se manifesta e opera a colonialidade. Porém, é também, a partir do corpo e das suas potências que se inventam formas de resiliência e transgressão a esse padrão de poder. Em outros termos, é na emergência dos saberes corporais que se inscrevem ações decoloniais. 

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Publicado

2022-04-14

Como Citar

Rufino, L. (2022). Performances Afro-diaspóricas e Descolonialidade: o saber corporal a partir de Exu e suas encruzilhadas. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, 1(40). https://doi.org/10.22409/antropolitica2016.1i40.a41797

Edição

Seção

Dossiê Temático