A partilha da dor: como pessoas e lugares se relacionam na Encosta da Serra, RS

Autores

  • Everton de Oliveira Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Campinas (IFCH/Unicamp). Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e membro do Laboratório de Antropologia da Religião (LAR/IFCH/Unicamp).

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2016.0i41.a41836

Palavras-chave:

Encosta da Serra, Trabalho, Moral, Sofrimento

Resumo

Neste artigo analiso como a partilha da dor e do sofrimento atua enquanto o princípio motor da produção de pessoas e grupos em uma colônia alemã, associados à principal preocupação ética para seus moradores, o trabalho. Para tanto, parto de meu trabalho de campo realizado em um município que aqui chamo de São Martinho, de pouco mais de 6.000 habitantes, situado na região da Encosta da Serra, RS. A aposta deste texto é que a dor e o sofrimento, relacionado ao ato de trabalhar, mais do que um estado a ser superado, formava e informava sobre grupos aparentados, em dois sentidos: em primeiro lugar, permitia a circulação de apreciações morais, fundamentais nas distinções e avaliações de si; em segundo lugar, permitia a produção correlata de pessoas, estórias e lugares na dor corporificada pela qual se construíam as narrativas constitutivas de um passado singular, que moldava e se moldava ao cotidiano. 

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Biografia do Autor

Everton de Oliveira, Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Campinas (IFCH/Unicamp). Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e membro do Laboratório de Antropologia da Religião (LAR/IFCH/Unicamp).

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Publicado

2017-11-02

Como Citar

Oliveira, E. de. (2017). A partilha da dor: como pessoas e lugares se relacionam na Encosta da Serra, RS. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, (41). https://doi.org/10.22409/antropolitica2016.0i41.a41836

Edição

Seção

Artigos