Dossiê: Literatura e formação da consciência nacional
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2011.1i30.a41843Resumo
Dos anos 1990 para cá, amplia-se, nas discussões acadêmicas, o interesse sobre o pensamento social brasileiro. Botelho; Schwarcz (2009), em livro recente, indicam esses dados nos balanços realizados em instituições de ensino e pesquisa no país.
Comentam ainda como essa atenção especializada vem se alargando por circuitos diversos de leitores, no sistema de ensino, na mídia, no discurso político, nas coleções didático-pedagógicas, em mostras itinerantes: rebenta uma “nova curiosidade” sobre esses “Brasis”, interpretados nas letras e nas artes, especialmente a partir do século XIX, com foco angular nas reflexões em torno do nacionalismo cultural de meados do século XX. É certo que, em apropriações mais balizadas, narrativas ou expositivas, abertas a público, argui-se cada vez mais, cá e lá, essa entidade Brasil, de temporalidade rasa, apoiada em seletas lineares e simplificadas “de ideias e de fatos”, expressões de continuidades e de consensos solenizados, datados e naturalizados.
Sinalizam-se, com mais nitidez, as condições sociais que possibilitaram essas fabricações discursivas concorrentes sobre o país, as mediações, na história, entre práticas e produtos intelectuais.
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