Crianças, Povos Indígenas e Direitos: controvérsias identitárias e sensibilidades jurídicas a partir de Belo Monte

Autores

  • Jane Felipe Beltrão

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2017.0i43.a41938

Palavras-chave:

Indígenas Crianças, Povos Indígenas, Direitos, Sensibilidades Jurídicas.

Resumo

Os efeitos sociais produzidos pela instalação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu (Altamira-Pará) repercutem, ainda hoje, em Altamira e nos diversos municípios vizinhos, efeitos que afetam sobremaneira a vida de moradores/as, especialmente aqueles/as que vivem na chamada Volta Grande do Xingu e as margens do Rio Xingu, em especial os povos e populações tradicionais que tiveram seus territórios uma vez mais dilacerados, sendo obrigados a deslocamentos forçados. A situação torna-se a cada dia mais crítica, comprometendo o presente e o futuro de crianças que têm suas identidades e infâncias afetadas por sensibilidades jurídicas que “não lhes permite a vida segundo seus próprios termos”. Os “sequestros brancos” de indígenas crianças e as imposições de um sistema jurídico hegemônico produzem inicialmente pânico e, na sequência, ações pautadas pelo “humanismo etnocêntrico”; a cada passo, violam-se os direitos diferenciados – étnicos ou não –, desrespeitando e corroendo a legislação nacional e internacional.

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Biografia do Autor

Jane Felipe Beltrão

Antropóloga, historiadora, professora titular, docente permanente dos programas de pósgraduação em Antropologia (PPGA) e Direito (PPGD) da Universidade Federal do Pará (UFPA) e docente colaboradora do Programa de Antropologia Social (PPGAS) da Universidade de Mato Grosso do Sul (UFMS). Bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) nível 1C.

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Publicado

2019-01-22

Como Citar

Beltrão, J. F. (2019). Crianças, Povos Indígenas e Direitos: controvérsias identitárias e sensibilidades jurídicas a partir de Belo Monte. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, (43). https://doi.org/10.22409/antropolitica2017.0i43.a41938

Edição

Seção

Trajetórias e Perspectivas