O santo e a cura: performances e subjetividades no mausoléu de Sidi ‘Ali ben Hamdouche, Marrocos
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.0i48.a41994Palavras-chave:
Islã, Marrocos, Ritual, Performance, SubjetividadeResumo
O artigo analisa os princípios operativos nas práticas de cura dos fuqaha (especialistas religiosos islâmicos) atuantes no mausoléu de Sidi ‘Ali ben Hamdouche, localizado na região Fez-Meknes, Marrocos. Os argumentos demonstram que, para além dos símbolos e das ações rituais de cura atuantes em parceria com as dimensões sensoriais, emotivas e cognitivas dos peregrinos, os usos dos objetos (materialidade) e as concepções femininas (gênero) presentes nesses rituais permitem apontar as disputas sobre o que se concebe como uma “tradição” disponível, uma vez que diferentes níveis de mobilização são exercidos pelos especialistas religiosos por meio de suas formas perceptivas de eficácia e devoção junto aos indivíduos. Isso só é possível uma vez que existe toda uma multiplicidade de opiniões, sentimentos e práticas mobilizadas voltadas não apenas para a vivência de uma ortodoxia envolvendo o culto aos santos no Marrocos, mas que, sobretudo, lida com questões de ambuiguidades e/ou (im)perfeições morais dos sujeitos.
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