Aprender a dançar tango em Buenos Aires: processos de transmissão e políticas culturais locais
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2018.0i45.a42001Palavras-chave:
Tango, Dança, Políticas Culturais, Patrimônio Intangível.Resumo
De modo geral, neste artigo, desenvolveremos algumas reflexões relacionadas ao ensino e aprendizado do tango na cidade de Buenos Aires no período pósditatorial. Consideramos que esse período foi acompanhado pelo gradativo ressurgimento do tango em nível local, portanto interessa-nos vincular o processo de ensino da dança a um conjunto de intervenções culturais produzidas durante esse período. Referimo-nos a uma sequência de ações, projetos e políticas culturais públicas que visavam favorecer o ensino e a transmissão do tango. Para isso, enfatizaremos algumas características singulares dessas atividades de intervenção, levando em consideração que as narrativas atuais em torno do ressurgimento do tango dançado costumam invisibilizar tais iniciativas culturais. Na tentativa de superar tais invisibilizações, destacaremos o papel desempenhado por certos atores envolvidos, especialmente os(as) professores(as) e milongueros(as), em relação às novas gerações que se aproximavam pela primeira vez do tango dançado.
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