Câmera na Mão, Antropologia na Cabeça: Narrativa, Ética e Alteridade na produção de Epidemia de Cores

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i49.a42051

Palavras-chave:

Filme Etnográfico, Documentário, Narrativa Etnográfica, Reflexividade

Resumo

O acesso facilitado a materiais de produção audiovisual tem oportunizado que antropólogos não especializados em antropologia visual sejam também realizadores de produções fílmicas, ocasionando uma crescente diversificação nos modos de fazer e nas obras resultantes. Considerando-se a fronteira por vezes tênue entre documentários cinematográficos e filmes que reivindicam caráter etnográfico, torna-se de grande relevância que esses realizadores compartilhem suas reflexões sobre estratégias narrativas, interações propiciadas pelo uso da câmera, dilemas éticos e estéticos envolvendo a produção e a circulação dos seus filmes. Neste artigo, abordarei tais aspectos centrado na elaboração de Epidemia de Cores, documentário realizado por mim em um hospital psiquiátrico no qual desenvolvi pesquisa etnográfica por longo período, que teve exibições em festivais etnográficos e no circuito cinematográfico. Ao longo do artigo, destacarei o protagonismo das materialidades, a interação a partir de fotografias feitas durante o período de filmagem e a maneira como influências teóricas parecem ter se expressado na tentativa de produzir afetos por meio da linguagem audiovisual.

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Biografia do Autor

  • Mário Eugênio Saretta, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
    Doutor em Antropologia Social pelo PPGAS/UFRGS.

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Publicado

2020-08-11

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Câmera na Mão, Antropologia na Cabeça: Narrativa, Ética e Alteridade na produção de Epidemia de Cores. (2020). Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, 49. https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i49.a42051