Toda força à ré: territorializações indígenas e regressões estatais no nordeste do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i49.a42134

Palavras-chave:

Regressões Estatais, Terras Indígenas, Potiguara, territorialização, Xukuru

Resumo

O processo de redemocratização no Brasil propiciou a emergência de novos movimentos sociais que articulam dimensões identitárias, territoriais e ambientais, demandando do Estado o reconhecimento de sujeitos políticos de direito coletivo. O movimento indígena é paradigmático dessas transformações que conseguiram inscrever na Constituição Federal de 1988 as bases para os processos de demarcações das terras indígenas que se efetivaram nos últimos trinta anos. A despeito das garantias constitucionais, a maioria das terras indígenas enfrenta o que denominamos de regressões estatais: ideologias, aparatos e processos internos ao aparelho do Estado que atuam de forma a limitar, impedir ou paralisar a efetivação das demarcações, mostrando-se suscetíveis aos interesses de grupos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografias do Autor

  • Estêvão Martins Palitot, Programa de Pós-Graduação em Antropologia - Universidade Federal da Paraíba
    Professor adjunto II de Sociologia do Departamento de Ciências Sociais e do programa de pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal da Paraíba. Doutor (2010) e mestre (2005) em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba, bacharel (2003) em Ciências Sociais pela mesma instituição.
  • Kelly Emanuelly de Oliveira, Programa de Pós-Graduação em Antropologia - Universidade Federal da Paraíba
    Professora adjunta do Departamento de Ciências Sociais e do programa de pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal da Paraíba. Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal de Pernambuco, Mestra em Sociologia e graduada em Comunicação Social – Jornalismo, ambos pela Universidade Federal da Paraíba.

Publicado

2020-08-11

Edição

Secção

Dossiê Temático

Como Citar

Toda força à ré: territorializações indígenas e regressões estatais no nordeste do Brasil. (2020). Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, 49. https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i49.a42134