NEOEXTRATIVISMO E PROJETOS HIDRELÉTRICOS EM RONDÔNIA: desdobramentos territoriais e seu significado político-institucional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i49.a42136

Palavras-chave:

Amazônia, desregulamentação, hidrelétricas, neoxtrativismo, Rondônia.

Resumo

O texto aborda a apropriação regulamentada de riquezas na Amazônia brasileira, com destaque para Rondônia, a partir da construção de diversos empreendimentos hidrelétricos, em pequena ou larga escala. A partir de uma retrospectiva da construção desses empreendimentos e da análise dos impactos negativos por eles gerados, são traçadas ponderações sobre as lições aprendidas e possíveis desdobramentos que serão gerados com a construção da UHE Tabajara, que deve iniciar 2020. As reflexões quanto aos papeis desempenhados pelos atores que compõem a complexa teia de relações no processo de construção de hidrelétricas e de avanço do capital, que se utilizam do neoextrativismo para impôr ônus a populações tradicionais e levar miséria aos territórios locais. As discussões quanto à UHE Tabajara são urgentes, pois o projeto é discutido e dado como certo em um momento em que se põe em xeque o arcabouço protetivo ambiental e em que diversos retrocessos ambientais e perseguições a ativistas ambientais na Amazônia passam a ser um fato corriqueiro.

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Biografias do Autor

  • Neiva Araujo, Universidade Federal de Rondônia
    Professora da Universidade Federal de Rondônia. Doutora em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (UNIR). Mestre em Direito (UNISC). Integrante da ADN/RBA - Rede de Barragens Amazônicas. Líder do Grupo de Pesquisas DITERRA - Direito, Território e Amazônia. Membro do Grupo de Pesquisa em Planejamento e Gestão Ambiental - PLANGEA.
  • Luis Fernando Novoa Garzon, Universidade Federal de Rondônia

    Professor Adjunto na Universidade Federal de Rondônia, Doutor em Planejamento Urbano e Regional.

Publicado

2020-08-11

Edição

Secção

Dossiê Temático

Como Citar

NEOEXTRATIVISMO E PROJETOS HIDRELÉTRICOS EM RONDÔNIA: desdobramentos territoriais e seu significado político-institucional. (2020). Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, 49. https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i49.a42136