Muito além de um tuíte: a sinergia política dos militares e o processo de conquista do Estado
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2021.i53.a49832Palavras-chave:
Militares, Guerra, Estado, Guerra Híbrida, Informações, EtnografiaResumo
Este artigo trata dos dispositivos militares que estão por trás de um projeto de hegemonia política das Forças Armadas. Ao contrário do que se realizou em épocas passadas em golpes e conquistas do poder à força, pretendo mostrar que o processo que desembocou no momento atual prevê uma atuação em segundo plano, com militares controlando vários setores do Estado que agem em seus interesses por procuração. Para demonstrar esta tese, vou retomar o modo como foi construída a adaptação desses pressupostos para a doutrina militar brasileira e o modo como isso se constituiu em um projeto, cujo escopo foi o de promover uma “rotação” do papel militar da defesa externa para o que eles entendem como ameaças internas. A partir disto se deu um processo de ligação orgânica com várias agências estatais, fundamentais para realizar uma espécie de “guerra por outros meios”.
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