A justiça desapontada: os sentidos de justiça a partir dos rituais do campo jurídico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica.i.a55395

Palavras-chave:

Ordem Moral, Rui Barbosa, Tratamento diferenciado, Jeitinho, Suplicação.

Resumo

O objetivo do presente artigo é examinar a maneira como os participantes do campo jurídico brasileiro imaginam, elaboram e utilizam a categoria de justiça, a partir da inserção do autor em uma faculdade de Direito na capital do país. Essa experiência é articulada como uma etnografia, método que permite transformar aquilo que, na sua origem, se realiza como experiência individual e subjetiva em dados objetivos. Os dados foram articulados a partir da noção de que muitas das práticas do campo poderiam ser vistas a partir da noção de rituais. Foi possível perceber que os atores utilizavam no mesmo caso concreto, simultânea e estrategicamente, vários critérios de justiça contraditórios entre si. A aplicação equitativa da norma não era percebida como critério de justiça, mas como uma forma de desentender os valores mais centrais do campo jurídico.

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Biografia do Autor

Luiz Eduardo Abreu, Departamento de Antropologia, Universidade de Brasília

Professor do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília. Doutor Antropologia pela Universidade de Brasília. Pesquisador do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos.

Publicado

2023-11-30

Como Citar

Abreu, L. E. (2023). A justiça desapontada: os sentidos de justiça a partir dos rituais do campo jurídico. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia. https://doi.org/10.22409/antropolitica.i.a55395

Edição

Seção

Dossiê Temático