A justiça desapontada: os sentidos de justiça a partir dos rituais do campo jurídico
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica.i.a55395Palavras-chave:
Ordem Moral, Rui Barbosa, Tratamento diferenciado, Jeitinho, Suplicação.Resumo
O objetivo do presente artigo é examinar a maneira como os participantes do campo jurídico brasileiro imaginam, elaboram e utilizam a categoria de justiça, a partir da inserção do autor em uma faculdade de Direito na capital do país. Essa experiência é articulada como uma etnografia, método que permite transformar aquilo que, na sua origem, se realiza como experiência individual e subjetiva em dados objetivos. Os dados foram articulados a partir da noção de que muitas das práticas do campo poderiam ser vistas a partir da noção de rituais. Foi possível perceber que os atores utilizavam no mesmo caso concreto, simultânea e estrategicamente, vários critérios de justiça contraditórios entre si. A aplicação equitativa da norma não era percebida como critério de justiça, mas como uma forma de desentender os valores mais centrais do campo jurídico.
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