Refugiados LGBTI no Brasil: categorias, sujeitos e diferenças

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica.i.a56468

Palavras-chave:

Gênero, Sexualidade, Migrações, Refúgio.

Resumo

No Brasil, temos presenciado nos últimos anos a emergência da categoria dos “refugiados LGBTI”, acompanhando sua trajetória de proteção na agenda internacional de direitos relacionados ao refúgio. Isso tem implicado esforços do universo humanitário para chamar atenção ao tema e desenvolver políticas voltadas ao acolhimento desses sujeitos, identificados como LGBTIs ao longo de seu deslocamento. Tais iniciativas, com foco nas identidades sexuais e de gênero dos sujeitos, se voltam a migrantes cujas vidas cotidianas são marcadas por precariedades relacionadas não apenas a gênero e a sexualidade, mas também aos processos de racialização que enfrentam em suas jornadas migratórias. Este artigo propõe uma reflexão crítica sobre os processos que cercam os “refugiados LGBTI” no Brasil, com base em uma pesquisa etnográfica realizada nas cidades de São Paulo e Manaus junto a entidades do universo humanitário e solicitantes de refúgio/refugiados identificados como LGBTIs.

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Biografia do Autor

  • Isadora Lins França, Departamento de Antropologia, Universidade Estadual de Campinas

    Professora Adjunta do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas. Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas.

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Publicado

2023-08-02

Edição

Seção

Dossiê Temático

Como Citar

Refugiados LGBTI no Brasil: categorias, sujeitos e diferenças. (2023). Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia. https://doi.org/10.22409/antropolitica.i.a56468