Governamentalidade no Regime Militar (1964-1985): a reforma ibegeana e o ENDEF

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2023.i1.a57959

Palavras-chave:

IBGE-ENDEF, Regime militar, Planejamento, Governo.

Resumo

O artigo tem como objetivo destacar a importância do IBGE durante o regime militar a partir da reforma da instituição que tornou possível a realização do Censo de 1970 e, mais adiante, a realização do Estudo Nacional da Despesa Familiar - Endef (1974-1975). Desse período em diante, o IBGE tornou-se a principal instituição da administração pública brasileira responsável pelas pesquisas e levantamentos socioeconômicos que serviram de base aos governos militares – e posteriormente aos governos civis – para, junto com as demais instituições estatais do período, tomarem suas decisões de governo para fins de planejamento e de promoção das políticas públicas, ao mesmo tempo que serviram para respaldar posições do regime militar diante das políticas de segurança e integração nacional. O artigo foi baseado no memorial da autora1 sobre o início de sua trajetória profissional no IBGE como membro do grupo de trabalho do Endef entre 1975 e 1981, sendo também respaldado em publicações do IBGE sobre o Endef (disponíveis na internet), além de depoimentos de ex-funcionários e ex-pesquisadores do Endef.

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Biografia do Autor

Laura Graziela Gomes, Universidade Federal Fluminense

Professora Titular do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense. Doutora em Ciências Humanas (Antropologia) pela Universidade de São Paulo (1997). Membro do Comitê Editorial da Revista Antropolítica.

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Publicado

2023-04-03

Como Citar

Gomes, L. G. (2023). Governamentalidade no Regime Militar (1964-1985): a reforma ibegeana e o ENDEF. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, 55(1). https://doi.org/10.22409/antropolitica2023.i1.a57959

Edição

Seção

Dossiê Temático