Três campanhas e uma representação: a infância pré-moderna no bolsonarismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2024.v56.i3.a58456

Palavras-chave:

Crianças, Infância, Bolsonarismo, Representação.

Resumo

Este artigo realiza uma análise antropológica de imagens e palavras de Jair Messias Bolsonaro, enfocando especificamente seu conteúdo relacionado a crianças e divulgado amplamente na mídia de 2018 a 2022. Problematiza sociologicamente o termo “campanha”, ao investigar três campanhas promovidas pelo bolsonarismo de forma interconectada e interdependente: a promoção do militarismo, a defesa do trabalho infantil e a oposição à vacinação infantil contra a Covid-19. O artigo propõe o contraste entre a representação bolsonarista da infância e as noções de provisão, proteção e participação infantil, segundo delineadas na legislação sobre a infância do século XX. A conclusão central do estudo é que o bolsonarismo promove uma representação das crianças como pequenos adultos, em uma abordagem que sugere um retorno a uma perspectiva pré-moderna da infância.

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Biografia do Autor

Fernanda Müller, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Professora Associada do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Emilene Leite de Sousa, Universidade Federal do Maranhão

Professora Associada do Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal do Maranhão. Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2024-09-02

Como Citar

Müller, F., & Sousa, E. L. de. (2024). Três campanhas e uma representação: a infância pré-moderna no bolsonarismo. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, 56(3). https://doi.org/10.22409/antropolitica2024.v56.i3.a58456

Edição

Seção

Artigos