Entre as Belas-Artes e as artes de tatuar: novos itinerários de inserção profissional de jovens tatuadores em Portugal
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2014.0i37.a41605Palabras clave:
tatuagem, criatividade, aprendizagem, novos profissionais, criativização,Resumen
Se a tatuagem começou por ser profissionalmente dispensada por malandros tipicamente oriundos de meios operários e populares, ou por indivíduos provenientes de meios subculturais sem qualquer tipo de socialização artística, hoje em dia cada vez mais esta atividade é procurada por jovens detentores de trajetórias de formação artística na área das artes visuais. A entrada destes novos protagonistas resultou numa profunda mudança social no mundo da tatuagem. As competências decorrentes das suas tradicionais formas de aprendizagem mesclaram-se com outras provenientes desses outros mundos das artes visuais, activando um intenso processo de criativização da prática de tatuar, por via da integração de novos processos, técnicas, metodologias, valores e exigências de trabalho. Neste processo, a velha figura do tatuador-artesão vê-se progressivamente substituída pela nova figura do tatuador-artista, e o velho ofício de periferia vai-se elevando à condição de arte periférica.
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