Figuras que irrompem no desacordo: proposições através d’A Mosca e Holy Motors
DOI:
https://doi.org/10.22409/ayvu.v4i1.22228Palavras-chave:
corpo, pessoa/sujeito, metamorfose, cinemaResumo
O presente trabalho propõe uma análise detalhada de duas sequências dos filmes A Mosca(David Cronenberg, 1986) e Holy Motors (Leos Carax, 2016). Buscamos mostrar como ambas as passagens concentram e explicitam o desacordo entre corpo e pessoa/sujeito, inventando uma nova lógica figurativa para os protagonistas. No primeiro caso, um cientista que se transforma em inseto gigante, e no segundo um ator que se confunde com seus personagens. Nos alimentamos de uma questão cara ao cinema moderno, a saber, a insubordinação a tudo que limita o Homem a um ser biológico, comunicativo e racional. Afastando-se dos modelos naturalistas, o cinema (e as outras artes) pode então contrariar sua suposta vocação realista e experimentar o enlouquecimento das formas fílmicas, em que as forças de deformação e metamorfose agem substancialmente sobre as forças de conservação e contenção.Downloads
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Publicado
2017-12-21
Edição
Secção
Dossiê Cinema: pensamento, política e subjetivação
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