Composition of workers at the Ipanema Iron Factory (1822-1842)
Keywords:
Fábrica de Ferro de Ipanema, Escravidão e Liberdade, História dos trabalhadoresAbstract
The Ipanema Iron Factory was founded in 1810 through a Royal Charter, and its activities were he definitively closed in 1895. It is located in the current Ipanema National Forest, near the Sorocaba city, in the interior of São Paulo. This article circumscribes the period from 1822, when the Factory became part of tEmpire's business, on the occasion of the Proclamation of Independence of Brazil, and 1842, when there were the first surveys of Factory workers after the first law prohibiting the Atlantic slave trade to Brazil, in 1831. In the following lines, we are interested in the experiences that are engendered among the different profiles of workers that passed through Ipanema: enslaved and free blacks, Germans, Swedes, prisioners and so many more. For now, we will devote ourselves to knowing who they were and what their roles were. At this moment, we will pay special attention to free and enslaved blacks, but with a view to understanding them among the factory workers, in view of the specificity of this shared daily life.
Downloads
References
FONTES
Arquivo Público do Estado de São Paulo, Coleção: “Fábrica de Ferro de Ipanema”, localização: CO0247, CO5213, CO5214, CO5215.
BRASIL. Alvará de 1º de abril de 1808. In: ______. Collecção das Leis do Brazil de 1808. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1891, p.10. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/atividadelegislativa/legislacao/publicacoes/doimperio/colecao1.html>. Acesso em 28 mar. 2020.
BRASIL. Lei de 7 de novembro de 1831. In: ______. Collecção das Leis do Império do Brazil de 1831 - 1a parte. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1875, p. 182. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/legislacao/publicacoes/doimperio/colecao1.html>. Acesso em 28 mar. 2020.
BRASIL. Lei nº 581, de 04 de setembro de 1850. In: ______. Collecção das Leis do Império do Brazil de 1850. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, [?], p. 267. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/atividade legislativa/legislacao/doimperio/colecao4.html>. Acesso em 28 mar. 2020.
MORAES, Frederico A. P. Subsídios para a história do Ypanema, Lisboa: Imprensa Nacional, 1858.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALFAGALI, Crislayne. Ferreiros e fundidores da Ilamba: uma história social da fabricação de ferro e da Real Fábrica de Nova Oeiras (Angola, segunda metade do século XVIII). Tese de doutorado - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas (SP), 2017.
ARAÚJO, Valdei Lopes de. A experiência do tempo: conceitos e narrativas na formação nacional brasileira (1813-1845). São Paulo: Hucitec, 2008.
BACELLAR, Carlos de Almeida Prado. Viver e sobreviver em uma vila colonial: Sorocaba, séculos XVIII e XIX. São Paulo: Annablume, 2001.
BADDINI, Cássia Maria. Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano. São Paulo: Annablume, 2002.
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Autoridade e conflito no Brasil colonial: o governo do Morgado de Mateus em São Paulo (1765-1775). 2ª ed., São Paulo: Alameda, 2007.
DANIELLI NETO, Mário. Escravidão e indústria: um estudo sobre a Fábrica de Ferro São João de Ipanema - Sorocaba (SP) - 1765-1895. Campinas, SP: UNICAMP, 2006.
FREIRE, Ezequiel. Sorocaba. In: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 51, 1953.
GUIMARÃES, Manoel Luis Lima Salgado. Nação e Civilização nos Trópicos: O Instituto Histórico Geográfico Brasileiro e o Projeto de uma história nacional. Rio de Janeiro: 5 – 24, 1988.
JANCSÓ, István (org.). Brasil: formação do Estado e da Nação. São Paulo: Hucitec, Unijuí, FAPESP, 2003.
MIGUEL, Jorge; PEDREIRA, Viana. Estrutura industrial e mercado colonial: Portugal e Brasil (1780-1830). Lisboa: Diefel, 1994.
NOVAIS, Fernando Antônio. A proibição das manufaturas no Brasil e a política econômica portuguesa do fim do século XVIII. Revista de História, 142-143, dez. 2000
RODRIGUES, Jaime. Ferro, trabalho e conflito: os africanos livres na fábrica de Ipanema. Campinas, SP: História Social: Revista da Pós-Graduação em História, IFCH-UNICAMP, n. 4/5, 1997, p. 29-42.
RODRIGUES, Jaime. No mar e em terra: história e cultura de trabalhadores escravos e livres. São Paulo: Alameda, 2016.
RODRIGUES, Jaime. O infame comércio: propostas e experiências no final do tráfico de africanos para o Brasil (1800-1850). Campinas: UNICAMP, CECULT, 2000
SANTOS, Karina Oliveira Morais dos. Alemães, suecos, africanos e indígenas: mão de obra na Fábrica de Ferro de São João de Ipanema”. Revista Histórica, São Paulo, 10(61), p. 45-53, maio 2014.
SANTOS, Karina Oliveira Morais dos. Mão de obra na Fábrica de Ferro de São João de Ipanema: um catálogo de documentos do Arquivo Público do Estado de São Paulo (1810-1842). Revista de Fontes, São Paulo, v. 1, p. 35-136, 2017.
SANTOS, Nilton Pereira dos. A fábrica de ferro São João de Ipanema: economia e política nas últimas décadas do Segundo Reinado (1860-1889). São Paulo: USP, 2009.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Retratos e branco e negro. São Paulo: Cia das Letras, 1987.
SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e Escravos na Sociedade Colônia (1550-1835). São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
SILVA, Lúcia Helena Oliveira; RIBEIRO, Mariana Alice Pereira Schatzer. Saúde, doenças e óbitos dos africanos livres na Fábrica de Ferro Ipanema, Sorocaba-SP (1840-1870). OPSIS, UFG, Goiânia, 17(1), 2017, 52-67
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre
