Os casamentos das famílias da nobreza da terra de Pernambuco: família como base de reprodução social. Séculos XVII e XVIII
Palabras clave:
Nobreza da terra, Casamentos, Capitania de PernambucoResumen
Muitas famílias de Pernambuco que se autointitularam como “nobreza da terra”, isto é, antigas estirpes, quinhentistas ou seiscentistas, que atuaram na Restauração contra o domínio holandês e passaram a reivindicar mercês e privilégios, mantiveram-se com alto status social na capitania de Pernambuco ao longo de todo o período colonial. Este artigo dedica-se a compreender quais os modelos de reprodução social da nobreza da terra com base na análise do destino dos filhos e filhas de oito famílias: Albuquerque, Carneiro da Cunha, Camelo Pessoa, Cavalcanti, Pais Barreto, Rego Barros e Vieira de Melo. Investiga-se quais as estratégias biossociais essas famílias desenvolveram para otimizarem recursos para sua sobrevivência. A análise da reprodução social dessas famílias desde seu assentamento na capitania até o terceiro quartel do século XVIII, as quais casaram a maioria dos seus filhos e filhas, busca compreender como o matrimônio foi relevante para a formação e manutenção de uma rede social e para o sucesso da reprodução biológica e social da nobreza da terra de Pernambuco.
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