Os casamentos das famílias da nobreza da terra de Pernambuco: família como base de reprodução social. Séculos XVII e XVIII

Autores/as

  • Ana Lunara da Silva Morais Universidade de Évora

Palabras clave:

Nobreza da terra, Casamentos, Capitania de Pernambuco

Resumen

Muitas famílias de Pernambuco que se autointitularam como “nobreza da terra”, isto é, antigas estirpes, quinhentistas ou seiscentistas, que atuaram na Restauração contra o domínio holandês e passaram a reivindicar mercês e privilégios, mantiveram-se com alto status social na capitania de Pernambuco ao longo de todo o período colonial. Este artigo dedica-se a compreender quais os modelos de reprodução social da nobreza da terra com base na análise do destino dos filhos e filhas de oito famílias: Albuquerque, Carneiro da Cunha, Camelo Pessoa, Cavalcanti, Pais Barreto, Rego Barros e Vieira de Melo. Investiga-se quais as estratégias biossociais essas famílias desenvolveram para otimizarem recursos para sua sobrevivência. A análise da reprodução social dessas famílias desde seu assentamento na capitania até o terceiro quartel do século XVIII, as quais casaram a maioria dos seus filhos e filhas, busca compreender como o matrimônio foi relevante para a formação e manutenção de uma rede social e para o sucesso da reprodução biológica e social da nobreza da terra de Pernambuco.

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Publicado

2021-08-05

Cómo citar

Morais, A. L. da S. (2021). Os casamentos das famílias da nobreza da terra de Pernambuco: família como base de reprodução social. Séculos XVII e XVIII. Revista Cantareira, (35). Recuperado a partir de https://periodicos.uff.br/cantareira/article/view/48953