Biografia e mito em Bressane: "Dias de Nietzsche em Turim" e "Filme de amor"

Autores

  • Liliane Ruth Heynemann IART/UERJ

Palavras-chave:

Cinema brasileiro. Mito. História

Resumo

O artigo aborda – a partir da leitura de dois filmes de Julio Bressane – “Filme de amor” e “Dias de Nietzsche em Turim” – a modalidade específica de atualização da História no cineasta, que se dá através da reinvenção do mito e da biografia, muitas vezes invertendo tais categorias. Neste processo, o diretor opera não só com uma certa recriação que toda obra implica, mas com uma liberdade radical de realização formal da narrativa, do tratamento dos personagens e da matéria fílmica. O mito das três graças e o pensamento de Nietzsche instauram, através das imagens de Bressane uma outra verdade, própria da arte: verdade agenciada pelas “potências do falso”, que se coloca em questão a partir de um repertório de citações constituído por uma multiplicidade irredutível ao universo cultural das personagens míticas ou históricas em foco.

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Biografia do Autor

Liliane Ruth Heynemann, IART/UERJ

Realizou o pós-doutorado, com bolsa do Cnpq, no Instituto de Artes e Comunicação Social daUniversidade Federal Fluminense com término em agosto/2007, desenvolvendo pesquisa sobreImagem e Política e ministrando cursos na graduação e na pós-graduação. É graduada emComunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981), mestrado em Comunicação pelaUniversidade Federal do Rio de Janeiro (1993) e doutorado em Comunicação pela UniversidadeFederal do Rio de Janeiro (1999). Foi bolsista na modalidade Fixação de Pesquisador com bolsaFaperj na ECO/UFRJ. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Cinema e Teoriada Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema, cinema brasileiro, estética,literatura, política e cinema internacional. É professora visitante no Instituto de Artes da UERJ

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Publicado

2010-06-04

Edição

Seção

Artigos