Narrativa cinematográfica em Lamorisse: O poético, o simbólico, o imaginário

Autores

  • Maria Beatriz Rahde Pontifícia da Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i19.408

Palavras-chave:

poética - simbolismo - imaginário - narrativa

Resumo

Esse artigo busca tecer algumas considerações sobre a narrativa do time curta metragem, Le I3a1/on Rouge (França, 1956), de Albert Larnorisse, que, em apenas trinta minutos e com mais de cinquenta anos de existência, soube manter o encantamento do imaginário poético, perpassado por urna linguagem simbólica. A poesia que Lamorisse traduz na suas imagens narrativas confere urna Impressão visual leve e ao mesmo tempo densa, ao evocar metaforicamente OS contos infantis, mesclados corri o surreal, pois o roteiro se torna um poema, traduzido iconográficamente. A simbologia do período modernista é evidenciada nas cenas silenciosas de linguagem falada, mas intensas na linguagem visual, em que a música desempenha um papel de destaque O que não é verbalizado é revertido simbólicamente, tornando visível o invisível. Nessa proposta de técnica narrativa, Larnorisse evoca diversos elementos componentes do imaginário , corno o sonho, a arte, os mitos, o fantástico ou a fantasia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Beatriz Rahde, Pontifícia da Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Pesquisadora PUCRS/CNPq.

Publicado

2008-06-29