Apropriar-se da materialidade: (re)visitar a história da escrita e do impresso no Brasil

Autores

  • Bruno Guimarães Martins Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v33i2.760

Palavras-chave:

Materialidade da comunicação, Campo não-hermenêutico, Impresso no Brasil.

Resumo

Sensíveis às materialidades da comunicação e às diferentes formas de apropriação de mundo “não conceituais” (comer, penetrar e misticismo), assim como formuladas por Gumbrecht para incluir no horizonte da crítica uma perspectiva “não hermenêutica”, buscamos no presente artigo compreender a história dos meios de comunicação no contexto brasileiro, especificamente em relação à escrita e aos impressos. Para tanto, nos aproximamos de três diferentes “lições de escrita” (Lévi-Strauss, Derrida e Certeau) que apontam caminhos para perceber como a escrita é apropriada por uma cultura “ágrafa” e de que forma a própria historiografia pode nos fornecer brechas para pensar o “não escrito” da história. Finalmente, buscamos identificar em nossa história alguns exemplos dessas diferentes formas de apropriação que se desviam da interpretação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruno Guimarães Martins, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor Adjunto do departamento de Comunicação Social da UFMG

Downloads

Publicado

2015-12-17