Rádio comunitária Oeste FM: estudos das possibilidades de participação nos meios analógicos e digitais

Resumo

Este artigo objetiva compreender de que modo as ferramentas de comunicação analógicas e digitais têm sido usadas na rádio comunitária Oeste FM para proporcionar a participação da comunidade, objetivando alcançar os princípios de uma rádio comunitária. O serviço de radiodifusão comunitária foi legalizado no Brasil em 1998 por meio da lei 9.612/98, que estabelece as diretrizes do referido serviço. Esta investigação foi realizada a partir de um Estudo de Caso, com apoio da pesquisa bibliográfica, documental, entrevista semiestruturada, estudo da usabilidade e design da homepage e estudo da programação da rádio. A principal hipótese deste trabalho, é que as ferramentas analógicas e digitais aproximam a comunidade nas ações da rádio e criam novas relações, intensificando a participação na gestão. Contudo, os resultados da pesquisa mostram que, apesar da disposição de ferramentas analógicas e digitais, a participação da comunidade é extremamente limitada e se resume em boa parte ao entretenimento, com ênfase no pedido musical. Portanto, não atende completamente aos objetivos de uma rádio comunitária.