O medo como mídia: estratégias de narração no jornalismo de O Globo

Autores

  • Leticia Matheus Universidade federal fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i19.403

Palavras-chave:

jornalismo - narrativa - sensacionalismo - memória - medo

Resumo

Este artigo apresenta o resultado de uma pesquisa que pretendeu evidenciar a comunicação jornalística como um processo dinàmico que solicita e reconfigura uma memória das sensações, tendo como elemento principal o medo. Destacou-se o medo como mediador da experiência cotidiana na cidade do Rio, a partir de narrativas apresentadas pelo jornal O Globo, na sua cobertura policial. Estudaram-se dois episódios: um assalto a uma estação do metrô, no qual morreu uma adolescente, e um ataque a uma universidade, do qual saiu ferida uma aluna, ambos em 2003. As coberturas desses dois casos se deram a partir de Uni conjunto de estratégias narrativas que forneceram um efeito de continuidade temporal e espacial ao fenônemo da violência urbana. Deste modo, a leitura que se faz de cada novo crime se encontra em diálogo com parâmetros interpretativos fornecidos anteriormente pelo próprio jornal.

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Biografia do Autor

  • Leticia Matheus, Universidade federal fluminense
    Doutoranda em Comunicação na UFI COO) a pesquisa "jornais centenários e iemporalidadcs....sob orientação da professora Marialva Barbosa. Bolsista da CAPES. Mestre em Comunicação pela UFF (2006). com a dissertação "Elos, temporalidades e narrativas: a experiência conteniporânea do medo no jornalismo de O Globo". Membro do núcleo de pesquisa do CNPq Micha. Memória e História. 97

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Publicado

2008-06-29