O medo como mídia: estratégias de narração no jornalismo de O Globo
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i19.403Palavras-chave:
jornalismo - narrativa - sensacionalismo - memória - medoResumo
Este artigo apresenta o resultado de uma pesquisa que pretendeu evidenciar a comunicação jornalística como um processo dinàmico que solicita e reconfigura uma memória das sensações, tendo como elemento principal o medo. Destacou-se o medo como mediador da experiência cotidiana na cidade do Rio, a partir de narrativas apresentadas pelo jornal O Globo, na sua cobertura policial. Estudaram-se dois episódios: um assalto a uma estação do metrô, no qual morreu uma adolescente, e um ataque a uma universidade, do qual saiu ferida uma aluna, ambos em 2003. As coberturas desses dois casos se deram a partir de Uni conjunto de estratégias narrativas que forneceram um efeito de continuidade temporal e espacial ao fenônemo da violência urbana. Deste modo, a leitura que se faz de cada novo crime se encontra em diálogo com parâmetros interpretativos fornecidos anteriormente pelo próprio jornal.Downloads
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Publicado
2008-06-29
Edição
Seção
Artigos
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