O viés biográfico do jornalismo: modos de negociação e construção da memória social

Autores

  • Mozahir Salomão Bruck Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Bruna Raquel Santos PUC Minas

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v35i1.835

Palavras-chave:

Jornalismo. Memória. Biografias.

Resumo

Neste artigo, interessa-nos observar os modos como as narrativas de natureza biográfica valeram-se, em sua construção, das substâncias informativas jornalísticas que contribuíram, de alguma maneira, para alimentar percepções acerca de pessoas de notoriedade pública. Assim, para efeito de nossa reflexão neste artigo, nos valemos de três biografias que abordaram as vidas de duas figuras muito populares no Brasil: Wilson Simonal e Mané Garrincha. Sobre Garrincha, a biografia de Ruy Castro, Estrela Solitária, um brasileiro chamado Garrincha e sobre o cantor Wilson Simonal, Nem vem que não tem: a vida e o veneno de Wilson Simonal, de Ricardo Alexandre (2009), e Quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga: Wilson Simonal e os limites de uma memória tropical, de Gustavo Alonso (2011). Nessas obras, o que se percebe é que notícias, reportagens, artigos e fotos/ilustrações foram utilizadas como importantes fontes de informações que alimentaram tais narrativas memorialísticas.

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Biografia do Autor

Mozahir Salomão Bruck, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Pós-doutor em Teorias do Jornalismo pela Universidade Fernando Pessoa (Portugal).

Bruna Raquel Santos, PUC Minas

Mestre em Comunicação Social pela PUC Minas.

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Publicado

2016-04-27

Edição

Seção

Ensaios Temáticos