“There I Can Be A Woman”: Transvestite Everyday Life And Sociability In Digital Trajectories
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v36i3.1030Keywords:
Consumo, Redes sociais digitais, Sociabilidade travesti.Abstract
Supported in an ethnographic research onthe internet (HINE, 2015), thisarticle interprets some elements of transvestite sociability based on their practices of consumption and use of digital technologies. Observing the digital trajectories of the research participants, through the interactions in the social network platform Facebook, we demonstrate how the internet is incorporated into everyday life and it moves different practices of interaction, such as gossip, tricks and needle. In addition, through the site, the notions of fidelity to themselves and the interactions singled out by work in prostitution, central elements in the understanding of their sociabilities, are manifested.
Keywords: Consumption; Digital social networks; Transvestite sociability.
Downloads
References
BARBOSA, Lívia; CAMPBELL, Colin. O estudo do consumo nas ciências sociais contemporâneas. In: _____; _____ (Orgs.). Cultura, consumo e identidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006, p. 21-44.
BENEDETI, Marcos. Toda feita: o corpo e o gênero das travestis. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.
BENTO, Berenice. A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
_____. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
CASTRO, Gisela. Comunicação e consumo nas dinâmicas culturais do mundo globalizado. PragMATIZES – Revista Latino Americana de Estudos em Cultura. Ano 4, n. 6. Mar. 2014, p. 58-71.
CSORDAS, Thomas. Corpo/Significado/Cura. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.
DAMATTA, Roberto. Relativizando: Uma introdução à Antropologia Social. Rio de Janeiro: Rocco, 2010.
DE CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: artes do fazer. Petrópolis: Vozes, 1998.
DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2004.
FRAGOSO, Suely; RECUERO, Raquel; AMARAL, Adriana. Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre: Sulina, 2012.
FONSECA, Claudia. Família, fofoca e honra: etnografia de relações de gênero e violência em grupos populares. Porto Alegre: Ed. Universidade/ UFRGS, 2000.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
HINE, Christine. Ethography for the internet. Emedded, Embodied and Everiday. London: Bloommsbury, 2015.
JAYME, Juliana. Travestis, Transformistas, Drag-queens, Transexuais: Personagens e Máscaras no cotidiano de Belo Horizonte e Lisboa. Tese. (Doutorado em Antropologia) – Universidade Estadual de Campinas, 2001.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2012.
MÁXIMO, Maria Elisa. Da metrópole às redes sociotécnicas: a caminho de uma antropologia do ciberespeaço. In: RIFIOTIS, Theofilos; et al (Orgs.). Antropologia do ciberespaço. Florianopólis, Editora da UFSC, 2010, p. 29-45.
_____ et all. A etnografia como método: vigilância semântica e metodológica nas pesquisas no ciberespaço. In: MALDONADO, Efendy; et al. (Orgs.). Epistemologia, investigação e formação científica em comunicação. Rio do Sul: UNIVADI, 2012, p. 293-319.
MILLER, Daniel. Tales from Facebook. Cambridge: Polity Press, 2011.
_____. Trecos, troços e coisas: estudos antropológicos sobre a cultura material. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
_____; HORST, Heather A. O digital e o humano: prospecto para uma Antropologia Digital. PARÁGRAFO. v. 2, n.3, jul./dez. 2015, p. 91-111.
_____.; et al. How the World Changed Social Media. London: UCLPRESS, 2016.
PELÚCIO, Larissa. Abjeção e desejo: uma etnografia travesti sobre o modelo preventivo da AIDS. São Paulo: Annablume, Fapesp, 2009.
PEIRANO, Mariza. A teoria vivida: e outros ensaios de antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006.
_____. Etnografia não é método. Horizontes antropológicos. vol. 20 no. 42. Porto Alegre, July/Dec. 2014,p. 377-391.
POLIVANOV, Beatriz. Fazendo faxina no Facebook: implicações do gerenciamento e comunicação com a Rede de Contatos para Dinâmicas de Autoapresentação. Revista de Estudos da Comunicação. Curitiba. v. 15, n. 38, set./dez, 2014, p. 353-369.
_____. Personas no Facebook e consumo por afiliação: percepções sobre (des)encaixes entre selves on e off-line. ORGANICOM, ano 12, n. 22, 2015, p. 225-235.
ROCHA, Everaldo. Os bens como cultura: Mary Douglas e a antropologia do consumo. In: DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. In: O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2004, p. 07-18.
SÁ, Simone; POLIVANOV, Beatriz. Auto-reflexividade, coerência expressiva e performance como categorias para análise dos sites de redes sociais. Comunicação e cultura. v. 10, n.03, set./dez. 2012, p. 574-596.
SLATER, Don. Cultura do Consumo & Modernidade. São Paulo: Nobel, 2002.
SILVA, Hélio. Travesti: a invenção do feminino. Rio de Janeiro: Relume-Dumará: ISER, 1993.
VELHO, Gilberto. Um antropólogo na cidade. Ensaios de antropologia urbana. Rio de Janeiro. Zahar, 2013.
WINOCUR, Rosalía. Robinson Crusoe ya tiene celular: la conexión como espacio de control de la incertidumbre. México: Siglo XXI: Universidad Autónoma Metropolitana, Unidad Iztapalapa, 2009.
Downloads
Published
Issue
Section
License
The authors retain copyright and grant the journal the right to publish their work for the first time under the Creative Commons licence, which allows the exchange of academic work and recognition of authorship in the journal.
