“Lá eu posso ser mulher”: cotidiano e sociabilidade travesti em trajetórias digitais
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v36i3.1030Palavras-chave:
Consumo, Redes sociais digitais, Sociabilidade travesti.Resumo
Amparado em uma pesquisa etnográfica para a internet (HINE, 2015), o artigo interpreta alguns elementos da sociabilidade travesti a partir de suas práticas de consumo e uso das tecnologias digitais. Observando as trajetórias digitais das participantes da pesquisa, através das interações na plataforma de rede social Facebook, demonstramos como a internet se incorpora à vida cotidiana e movimenta diferentes práticas de interação, como fofocas, truques e alfinetadas. Além disso, através do site, manifestam-se as noções de fidelidade consigo mesmas e as interações singularizadas pelo trabalho na prostituição, elementos centrais na compreensão de suas sociabilidades.
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