#ChegadeAssedio
Potencialidades do ativismo digital no combate à violência sexual contra mulheres na América Latina
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v41i2.52113Keywords:
América Latina, Assédio sexual, Ativismo digital, Decolonial, MulheresAbstract
Arguing about ways of thinking about Latin American feminisms is necessary from a decolonial bias formed by authors from the Global South. Combining such theoretical knowledge with the activist practices of women inside and outside the networks is beneficial to understand how their violent realities have been fought, so in our work we propose to reflect on the uses and repercussions of digital activism in the fight against sexual harassment suffered by women in Latin America. For this purpose, we selected the Brazilian campaigns #ChegadeFiuFiu and #MexeuComUmaMexeuComTodas in order to examine whether the actions carried out by them resulted in significant effects on the agenda in question. Preliminary results indicate that the intersection between practices and knowledge reverberated in new forms of women's political organization, sometimes efficient in confronting sexual violence in public spaces.
Downloads
References
% DAS MULHERES disseram já ter sido vítimas de assédio em meios de transporte. Agência Patrícia Galvão, 30 set. 2019. Disponível em: https://agenciapatriciagalvao.org.br/violencia/violencia-sexual/97-das-mulheres-disseram-ja-ter-sido-vitimas-de-assedio-em-meios-de-transporte/. Acesso: 30 setembro 2021.
ABREU, Carla de. Narrativas digifeministas: arte, ativismo e posicionamentos políticos na internet. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, v. 02, n. 04, p. 134-152, jan./abr. 2017.
AMANTE, Vandreza; GUZZO, Morgani. Adriana Guzmán: o feminismo comunitário antipatriarcal é ação política, não teoria. Portal Catarinas, 02 mar. 2021. Disponível em: https://catarinas.info/adriana-guzman-o-feminismo-comunitario-antipatriarcal-e-acao-politica-nao-teoria/. Acesso: 14 setembro 2021.
BANCO MUNDIAL. Quanto você sabe sobre os afrodescendentes na América Latina? El país, 15 jul. 2019. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/26/internacional/1561563872_895042.html. Acesso: 13 setembro 2021.
BENTES, Ivana. (Org.). Hackear, narrar: As novas linguagens do ativismo. In: Mídia-multidão: Estéticas da comunicação e biopolíticas. Rio de Janeiro: Mauad, 2015. p. 59-72.
CAMPANHA brasileira inspira hashtags em inglês sobre primeiro assédio sexual. BBC News Brasil, 10 nov. 2015. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151110_primeiro_assedio_repercussao_cc. Acesso: 21 setembro 2021.
CNJ SERVIÇO: o que é o crime de importunação sexual? Agência CNJ Notícias, 15 fev. 2019. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-o-que-e-o-crime-de-importunacao-sexual/. Acesso: 30 setembro 2021.
COLLADO, Ana Martínez; NAVARRETE, Ana. Ciberfeminismo: também uma forma de ativismo. GenderIT, 02 jun. 2010. Disponível em: http://www.rizoma.net/interna.php?id=220&secao=desbunde . Acesso: 04 setembro 2021.
CRENSHAW, Kimberlè. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. University of Chicago Legal Forum: Vol. 1989: Iss. 1, Article 8. Disponível em: http://chicagounbound.uchicago.edu/uclf/vol1989/iss1/8. Acesso: 20 setembro 2021.
DI FELICE, Massimo. Net-ativismo: da ação social para o ato conectivo. 1ª ed. São Paulo: Paulus Editora, 2017.
DOLCE, Júlia. Levante do povo chileno é sustentado pela luta das mulheres indígenas. Publica - agência de jornalismo investigativo, 06 mar. 2020. Disponível em: https://apublica.org/2020/03/levante-do-povo-chileno-e-sustentado-pela-luta-das-mulheres-indigenas-diz-lideranca-mapuche/. Acesso: 15 setembro 2021.
FANON, Frantz. Racismo y cultura. In: Por la revolución africana, Fondo de cultura econômica. México, 1965.
FIGUEIREDO, Priscilla. Frotteurismo: o esfregar-se no outro em transporte público. Psicologia para curiosos, 27 abr. 2016. Disponível em: https://psicologiaparacuriosos.com.br/frotteurismo-o-esfregar-se-no-outro-em-transporte-publico/. Acesso: 30 setembro 2021.
GONÇALVES, Raquel Isidoro. Chega de fiu-fiu: construção social contemporânea do assédio sexual na mobilidade urbana das mulheres. Dissertação (mestrado em sociologia) – Universidade Federal Fluminense, 2019.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino americano: ensaios, intervenções e diálogos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
HIRATA, Helena. Flexibilidade, trabalho e gênero. In: HIRATA, Helena; SEGNINI, Liliana (Org.). Organização, trabalho e gênero. São Paulo: SENAC, 2007.
HOLLANDA, Heloísa Buarque de. (Org.). Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2019.
MOBILIZAÇÕES: Marcha das Margaridas. Fetase, Aracaju, 25 nov. 2017. Disponível em: https://fetase.org.br/mobilizacoes/marcha-das-margaridas/. Acesso: 12 setembro 2021.
MOSCATIELLO, Giovanna. Outras cartografias: feminicídio na América Latina. Disponível em: https://outraspalavras.net/feminismos/outras-cartografias-feminicidio-na-americalatina/. Acesso: 25 setembro 2021.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. 5ª ed. São Paulo: Editora Autêntica, 2019.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificación social. In: Journal of World-System Research, 2000.
REIS, Josemira Silva. Feminismo por hashtags: as potencialidades e riscos tecidos pelas redes. Anais do 13º Mundos de Mulheres & Fazendo Gênero 11, Universidade Federal de Santa Catarina, 30 de julho a 04 de agosto de 2017.
RIZZO, Lia. Assédio é violência de gênero que mais atinge mulheres em todo o mundo. Vogue –Globo, Rio de Janeiro, 05 out 2021. Disponível em: https://vogue.globo.com/assedio/noticia/2021/10/assedio-e-violencia-de-genero-que-mais-atinge-mulheres-em-todo-o-mundo.html. Acesso: 08 outubro 2021.
ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 edições, 2018.
SAFATLE, Vladimir. O circuito dos afetos. São Paulo: CosacNaify, 2015.
SAGOT, Montserrat. O feminicídio como necropolítica na América Central. Labrys Feminist Studies, Costa Rica, 10 jul 2013. Disponível em: https://www.labrys.net.br/labrys24/feminicide/monserat.htm. Acesso: 22 setembro 2021.
SAMPAIO, Cristiane. Conheça o feminismo camponês popular, pauta das mulheres sem-terra. Brasil de fato, 08 mar. 2020. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2020/03/08/conheca-o-feminismo-campones-popular-pauta-das-mulheres-sem-terra. Acesso: 14 setembro 2021.
UM vírus e duas guerras: mulheres enfrentam em casa a violência doméstica e a pandemia da Covid-19. Ponte jornalismo, 18 jun. 2020. Disponível em: https://ponte.org/mulheres-enfrentam-em-casa-a-violencia-domestica-e-a-pandemia-da-covid-19/. Acesso: 23 setembro 2021.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2019 Aline, Osvando
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The authors retain copyright and grant the journal the right to publish their work for the first time under the Creative Commons licence, which allows the exchange of academic work and recognition of authorship in the journal.