Da manchete ao post: a formação de múltiplas agendas nas redes sociais

Autores/as

  • Adriana Barsotti Vieira ESPM

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i0.1040

Palabras clave:

Jornalismo em rede, Redes sociais, Agendas

Resumen

O crescimento das mídias sociais como meio de acesso às notícias traz cada vez mais desafios ao jornalismo em rede. É por links compartilhados nas redes sociais que mais da metade da população mundial com acesso à internet se informa, reduzindo o alcance das manchetes tradicionalmente selecionadas pelos jornalistas. Nas mídias sociais, algoritmos regulam os regimes de visibilidade da notícia, pulverizando a agenda noticiosa. O presente artigo, por meio de entrevistas em profundidade e da análise de conteúdo de posts e chamadas de primeira página dos três principais jornais de referência do país – Folha de S.Paulo, O Globo e O Estado de S.Paulo – discute até que ponto os jornalistas também não estariam contribuindo para a formação de múltiplas agendas no Facebook.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Adriana Barsotti Vieira, ESPM

Jornalista graduada pela Escola de Comunicação da UFRJ, com mestrado e doutorado em Comunicação Social pela PUC-Rio. É professora do curso de Jornalismo da ESPM-Rio

Citas

AGUADO, J.M. ; MARTÍNEZ, I. J. La cuarta pantalla: industrias culturales y contenido móvil. In: ______.;______.(Orgs.). Sociedad móvil: Tecnología, identidad y cultura, Madrid: Biblioteca Nueva, 2008, p.187-220.

AGUIAR, L. Imprensa sensacionalista: o entretenimento e a lógica da sensação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 31., 2008; COLÓQUIO BI-NACIONAL DE CIÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO, 1., 2008b, Natal. Anais... Natal: Intercom, 2008.

AMARAL, M. F. Jornalismo Popular. São Paulo: Contexto, 2011.

BARBOSA, M. História da Comunicação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2013.

BARSOTTI, A. Jornalista em mutação: do cão de guarda ao mobilizador de audiência. Florianópolis: Insular, 2014.

BARTHES, R. Ensaios Críticos. Lisboa: Edições 70, 2009.

JENKINS, H.; GREEN, J.; FORD, S. Cultura da Conexão: criando valor e significado por meio da mídia propagável. São Paulo: Aleph, 2014.

MCADAMS, M.: Inventing Online newspaper. Interpessoal Computing and Technology: an eletronic journal for the 21st century. Washington, v.3, n.3 p.1-11, 1995. Disponível em <http://www.helsinki.fi/science/optek/1995/n3.txt>. Acesso em 15 fev. 2017.

MC COMBS, M. A Teoria da Agenda: a mídia e a opinião pública. Petrópolis: Vozes, 2009.

PALÁCIOS, M. Jornalismo online, informação e memória: apontamentos para o debate. In: FIDALGO, A. e SERRA, J. P. (orgs.). Jornalismo online. Covilhã: Universidade da Beira Interior, 2003. v. 1. p. 75-89. Disponível em: <http://www.livroslabcom.ubi.pt/pdfs/fidalgo_serra_ico1_jornalismo_online.pdf>. Acesso em 2 out 2015.

SCHUDSON, M. Descobrindo a notícia: uma história social dos jornais nos Estados Unidos. Petrópolis: Vozes, 2010.

TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo volume II: a tribo jornalística – uma comunidade interpretativa transnacional. Florianópolis: Insular, 2008.

WHITE, D. O gatekeeper: uma análise de caso na selecção de notícias. In: TRAQUINA, N. (org.). Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Vega, 1999, p. 142-151.

WOLF, M. Teorias da comunicação. Lisboa: Presença, 2009.

ZUMTHOR, P. Performance, recepção, leitura. São Paulo: Cosac Naify, 2014.

Publicado

2018-04-30