Mandume: a visualidade do rap como resistência contra o epistemicídio

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v38i2.28130

Palabras clave:

Rap, Relações raciais, Racismo, Cultura visual, Epistemicídio

Resumen

Este artigo discute os refrões do videoclipe Mandume (2016) a partir das noções de metaimagem, do composto imagem-texto e dos efeitos performativos dos atos de ver, aliando as contribuições dos Estudos Visuais à análise de estilo televisivo. Ao abordar a produção audiovisual do rap, a proposta do trabalho é centralizar vozes e perspectivas historicamente silenciadas, evidenciando as relações entre os aspectos formais e culturais da experiência visual. O trecho analisado compreende os refrões, em suas recorrências, e as narrativas visuais que os acompanham, investigando o que essa manifestação da cultura popular revela sobre as relações raciais em nossa sociedade.

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Biografía del autor/a

Lucianna Furtado, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCOM-UFMG) e Mestra em Comunicação Social pela mesma instituição. Integrante do CORAGEM - Grupo de Pesquisa em Comunicação, Raça e Gênero. Brasil. Email: lucianna.furtado@gmail.com.

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Publicado

2019-08-31 — Actualizado el 2021-01-25

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