Sociedade Tecnológica: de Prometeu a Fausto

Autores

  • Maria Cristina Franco Ferraz

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i04.420

Resumo

O notável avanço da pesquisa técnico-científica a partir do término da Segunda Guerra Mundial e, em especial, nas duas últimas décadas, solicita a reflexão filosófica na medida em que parece indicar uma importante ruptura com relação à visão de técnica própria ao pensamento moderno. No âmbito deste trabalho, convocaremos as recentes e instigantes reflexões do sociólogo português Hermínio Martins, que se revelam seminais para um esboço de compreensão, de cunho mais filosófico, de uma das mudanças mais fundamentais, e talvez não tanto analisada, por que passa a sociedade tecnológica contemporânea. Sintetizando e comentando as análises e discussões desse pensador contemporâneo, investigaremos a filosofia da técnica que subjaz aos projetos e pesquisas da tecnociência contemporânea. Tal investigação fornece preciosas indicações para melhor podermos mapear os modos de ser, viver e pensar que tendem a se tornar hegemônicos neste final de milênio, nas sociedades pós-industriais ocidentais.

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