O acontecimento Jango: exumação e memória na simultaneidade do jornalismo

Autores

  • Josemari Poerschke Quevedo Universidade Federal do Paraná
  • Marja Coelho UFGRS

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v35i1.841

Palavras-chave:

Memória, Exumação de Jango, Acontecimento

Resumo

Partindo dos conceitos de acontecimento e de simultaneidade, o artigo examina como foi narrada, por quatro jornais, a exumação do corpo do presidente João Goulart, desde a remoção dos restos mortais do cemitério em São Borja/RS (novembro de 2013), até a divulgação do laudo final (dezembro de 2014). Verifica-se como a exumação serve para tratar de memória nos níveis local, regional, nacional, pensando simultaneamente em: 1) Ditadura (acontecimento fundador); 2) Jango (sujeito que liga passado e presente); 3) Exumação (acontecimento novo). As metodologia empregada é a análise qualitativa dos textos e da nucleação de sentidos em torno do sujeito Jango, da exumação e do passado ao qual está vinculada. Dentre os resultados, são detectadas diferenças entre a dramatização dos jornais locais, a estetização da tecnicidade do jornal regional e a moralização da política do jornal nacional.

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Biografia do Autor

Josemari Poerschke Quevedo, Universidade Federal do Paraná

Jornalista, Mestra em Comunicação e Informação pela UFRGS e Doutoranda em Políticas Públicas na UFPR

Marja Coelho, UFGRS

Jornalista, Doutora em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Publicado

2016-04-27

Edição

Seção

Ensaios Temáticos