Os relevos da memória

Autores

  • Lucia Santa Cruz

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v35i3.902

Palavras-chave:

Jornalismo 1, Memória 2, Memória Globo 3, Centros de memória 4, Valor-notícia 5.

Resumo

Este artigo aborda projetos memorialísticos desenvolvidos por meios de comunicação. Iniciativas como Memória Globo, Memória O Globo, Acervo Estadão, se mostram, simultaneamente, movimentos de valorização da memória e instrumentos de produção de novas versões sobre fatos passados, envolvendo ou não os veículos jornalísticos. Além de funcionarem como resgate e preservação da história dos veículos, reforçando ou estabelecendo uma determinada identidade, são o que Pierre Nora chamou de “lugares de memória” -  espaços físicos ou não onde indivíduos e grupos sociais podem ancorar sua memória, face ao fenômeno da aceleração da história que torna o presente cada vez mais volátil. Ao assumirem esta configuração, colocam em questão aspectos constituintes do jornalismo, tais como critérios de atualidade e novidade, além de fomentarem uma rediscussão dos valores de noticiabilidade.

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Biografia do Autor

Lucia Santa Cruz

Doutora em Comunicação e Cultura (UFRJ), jornalista, pesquisadora em Comunicação. Professora da ESPM/RJ. Pesquisas atuais englobam memória e identidade corporativa, mídia, sustentabilidade, consumo.

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Publicado

2016-12-22

Edição

Seção

Ensaios Temáticos