REINVENTANDO O AUDIOVISUAL BRASILEIRO: ALGUMAS NOTAS

Autores

  • Lia Bahia Cesário Universidade Federal Fluminense - UFF
  • Tunico Amancio Universidade Federal Fluminense - UFF

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i21.41

Palavras-chave:

campo audiovisual brasileiro, convergência transmidiática, reinvenção.

Resumo

O artigo tem como proposta investigar as disputas que atravessam o processo de reorganização do campo audiovisual brasileiro diante da tendência mundial da convergência transmidiática. A reflexão se volta prioritariamente para a relação entre cinema e televisão no Brasil nos anos 2000, a partir de exemplos como a criação da Globo Filmes, co-produções da televisão com produtoras independentes e novos marcos regulatórios e mecanismos de incentivos específicos de entrelaçamento entre os meios. Este movimento de reinvenção do campo do audiovisual será historicizado e problematizado a fim de encontrar as singularidades que conformam o campo audiovisual brasileiro diante da convergência transmidiática.

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Biografia do Autor

Lia Bahia Cesário, Universidade Federal Fluminense - UFF

É mestre e doutoranda do curso de pós-graduação de comunicação social, na linha de pesquisa Análise da Imagem e do Som, da UFF. Já apresentou comunicações em diversos congressos, entre eles: Socine 2007, 2008, 2009, LASA 2009 e Seminário Internacional da Comunicação 2007. Publicou artigos na 18º edição da revista Sessões do Imaginário, no livro IX Estudos de Cinema – Socine 2008, entre outros. Trabalhou na Ancine com pesquisa de mercado e foi gerente de fomento e difusão da Riofilme.

Tunico Amancio, Universidade Federal Fluminense - UFF

possui graduação em Comunicação Social Cinema pela Universidade Federal Fluminense (1973), mestrado em Comunicação e Artes pela Universidade de São Paulo (1984) e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1998). Atualmente Professor Associado II da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Artes e Comunicação, com ênfase em Cinema, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema brasileiro, representação cinematográfica, estereótipos cinematográficos, análise cinematográfica e cinema latinoamericano. Coordena o Laboratório de Investigação Audiovisual da UFF, onde produz material pedagógico sobre cinema e desenvolve atividades de extensão, como o Cineclube Sala Escura. É curta-metragista. Publicou O Brasil dos Gringos:imagens no cinema e Artes e Manhas da EMBRAFILME, além de vários artigos em revistas nacionais e estrangeiras. O Brasil dos Gringos se transformou, pela mãos de Lucia Murat, no documentário de longa metragem Olhar Estrangeiro, em 2005, do qual Amancio foi co-roteirista. É o coordenador de convênios com instituições internacionais na França, no Canadá e no México.

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Publicado

2010-09-21